quarta-feira, 28 de março de 2012

Psicologia x fé: acirra o debate sobre o tratamento para gays

Acossados e pressionados pela sociedade, a presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo e o Presidente do Conselho Federal de Psicologia, publicaram no início deste mês um documento manifestando-se contrários às propostas da "bancada evangélica", de revisar alguns dispositivos que regulam a atividade profissional e o exercício da psicologia. Me parece que ambos os conselhos, confundiram o apoio espiritual a quem quer abandonar a homossexualidade com a ideia largamente difundida de que os adeptos de crenças religiosas querem promover a "cura" para as pessoas que vivem essa sexualidade.

A psicóloga Marisa Lobo é evangélica, membro de uma igreja batista em Curitiba. Nos últimos meses,  tem enfrentado oposição ferrenha de muitos de seus colegas por defender que é possível “tratar um homossexual” que deseja abandonar tal prática.  Embora não goste de usar o termo “cura”, Marisa acredita que todo homossexual tem direito a tratamento.
Marisa Lobo participará da audiência pública que discutirá o projeto de decreto legislativo, encaminhado pelo deputado João Campos (PSDB-GO), que pode suspender dois artigos (instituídos em 1999) que proíbem um psciólogo de emitir opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como doença.
Em meio a esse debate, foi publicado na Folha de São Paulo o artigo que seria uma resposta aos políticos evangélicos. Intitulado “Não cabe cura para quem não está doente”, é assinado  por Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia e por Carla Biancha Angelucci, presidente do Conselho Federal de Psicologia de São Paulo.
Seu objetivo é contestar as críticas aos Conselhos de Psicologia. O motivo é simples: para essas entidades, orientação sexual não constitui “doença, distúrbio ou perversão”.
Seus autores alegam que desejam apenas defender a “laicidade” da psicologia. Uma vez que o assunto chegou à esfera do Legislativo, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), coordenador da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, afirmou que o projeto da bancada evangélica que possibiltaria a “cura gay” é uma “aberração”.
O parlamentar alega que “Querem legalizar um tratamento que enseja tortura psicológica e física. O principal grupo dos Estados Unidos que defendeu a psicoterapia como forma de curar a homossexualidade já veio a público pedir desculpas pelos suicídios que muitos adolescentes cometeram, induzidos por esse suposto tratamento”.
Leia o artigo na íntegra:
Cumprindo as suas atribuições, o CFP, por meio da resolução 01/99, regulamenta a atuação dos psicólogos com relação à questão da orientação sexual.
Considerando que as homossexualidades não constituem doença, distúrbio ou perversão (compreensão similar à da Organização Mundial da Saúde, da Associação Americana de Psiquiatria e do Conselho Federal de Medicina), a resolução proíbe que o psicólogo proponha seu tratamento e cura.
Entretanto, em nenhum momento fica proibido o atendimento psicológico à homossexuais, como afirmado pelo deputado João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional, que propõe um projeto que pretende sustar dois artigos da citada resolução.
Isso fere a autonomia do CFP como órgão que fiscaliza e orienta o exercício da psicologia e contraria as conquistas no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, consolidados nacional e internacionalmente.
A iniciativa do CFP foi pioneira e, na época, o Brasil passou a ser o único país no mundo com uma resolução desta natureza. Por isso, o conselho recebeu dois prêmios de direitos humanos.
Vale ressaltar que, a partir da resolução brasileira, a Associação Americana de Psicologia formou um grupo específico para elaborar documentos de referência para norte-americanos e canadenses, reafirmando posteriormente a inexistência de evidências a respeito da possibilidade de se alterar orientações sexuais por meio de psicoterapia.
A discussão sobre a patologização da homossexualidade é comumente atravessada por questões religiosas, já que certas práticas sexuais são vistas também como imorais e contrárias a determinadas crenças.
Entretanto, há que se reafirmar a laicidade da psicologia, bem como de nosso Estado. Isso significa que crenças religiosas – que dizem respeito à esfera privada das pessoas – não podem interferir no exercício profissional dos psicólogos, nem na política brasileira.
Nesse sentido, ao associar o atendimento à pretensa cura de algo que não é doença, entende-se que o psicólogo contribui para o fomento de preconceitos e para a exclusão de uma parcela significativa de nossa população.
Considerando que a experiência homossexual pode causar algum sofrimento psíquico, o psicólogo deve reconhecer que ele é decorrente, sobretudo, do preconceito e da discriminação com aqueles cujas práticas sexuais diferem da norma estabelecida socioculturalmente.
O atendimento psicológico, portanto, deve, em vez de propor a “cura”, explorar possibilidades que permitam ao usuário acessar a realidade da sua orientação sexual, a fim de refletir sobre os efeitos de sua condição e de suas escolhas, para que possa viver sua sexualidade de maneira satisfatória e digna.
* Carla Biancha Angelucci é presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo
* Humberto Verona é presidente do Conselho Federal de Psicologia

Alex Brum Machado entrevista a psicóloga Marisa Lobo

Alex Brum Machado é o administrador do site Cavaleiros do Templo, um conhecido reduto da direita evangélica. Nessa entrevista, a psicóloga Marisa Lobo não apresenta relatos contrários aos valores que já vem defendendo em outras entrevistas. Vale a pena conferir. Clique no link abaixo e você será direcionado para o site da entrevista.

Fonte: Youtube

Marisa Lobo fala sobre o processo do Conselho de Psicologia que ameaça seu registro

Acompanhe uma das entrevista concedidas pela psicóloga Marisa Lobo, onde ela apresenta suas razões contra o comportamento homossexual, e reafirma os valores que vem defendendo desde que virou uma celebridade nacional.

 

A decisão imposta pelo Conselho Regional de Psicologia do Paraná, que estabelecia um prazo de 15 dias para que a psicóloga cristã, Marisa Lobo, retirasse de seus sites e redes sociais todo o conteúdo que vincule sua profissão a posicionamentos religiosos, teve o prazo expirado e de acordo com a psicóloga o Conselho não comunicou nenhum novo procedimento contra ela.
Marisa Lobo foi intimada porque diversos ativistas do movimento gay e também ateus fizeram denúncias contra a profissional colocando em risco o seu registro.
No dia 9 de fevereiro Marisa Lobo teria sido chamada ao Conselho Regional de Psicologia de Curitiba onde foi informada sobre as diversas denúncias que fizeram contra ela. Os denunciantes seriam ativistas gays, usuários de maconha e ateus que se sentiram incomodados com as declarações da psicóloga nas redes sociais.
As fiscais do CRP leram para Marisa o código de ética dizendo que ao expressar suas crenças religiosas ela estaria violando os termos do conselho.
O portal Gospel Prime entrou em contato através do correspondente especial Michael Caceres, com o Conselho Regional de Psicologia do Paraná, em Curitiba, para saber sobre os procedimentos que seriam tomados, já que a psicóloga não obedeceu ao parecer do Conselho.
Por telefone o Conselho informou que “não poderiam dar muitas informações para não expor a profissional, e que o caso [dela], foi por vontade própria levado à mídia, e o Conselho regional nunca fez qualquer declaração para expor a profissional”, além disso, disseram “não ter nenhuma restrição quanto a religião da profissional” e que “o próprio Conselho Federal havia publicado um artigo falando sobre o tema”.
Marisa Lobo concedeu entrevista ao repórter Michael e disse que aguarda o procedimento do CFP e que irá interpelar judicialmente o Conselho.
Leia a entrevista na integra:

Gospel Prime – O prazo dado pelo Conselho para que a senhora retirasse sua orientação de fé expirou. O CRP deu continuidade ao processo?
Marisa Lobo – Não me deu retorno ainda, mas segundo as fiscais que me orientaram, se eu não retirasse conforme orientação, em 15 dias, entraria em processo ético, depois em censura pública e então em processo de cassação.
Mas uma delas me deu uma orientação no mínimo preconceituosa, e feriu o código de ética porque induziu ao erro e a convicções religiosas, disse: você não precisa ser cassada pode deixar a psicologia e ser pastora. Ainda não entraram em contato ou por estarem com medo, por perceberem o tiro no pé que deram, ou simplesmente por acreditar que eu ainda desista, o que nunca vai acontecer, porque ser cassada por defender minha fé em Cristo pra mim é Obrigação e um prazer, é honra.
GP – Desde que o CFP lhe intimou à senhora tem recebido apoio nas redes sociais, na Câmara dos Deputados e até no Senado. Como a senhora se sente ao receber todo esse apoio?
Marisa – Abençoada por Deus e na certeza que era exatamente esse enfrentamento que Deus quer de mim, porque sei que pareço pequena e sou fraca, mas como diz meu amigo e pastor Marco Feliciano: é na fraqueza que Deus te fortaleceu, creia.
Deus me disse que enviaria anjos e me sustentaria, só acreditei. Primeiro enviou o deputado Marco Feliciano, pastor conceituado em todo Brasil, depois o senador Magno Malta – o mais querido senador, em minha opinião. O delegado e meu deputado e amigo no Paraná Francischini, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos, e o vice da frente, deputado Lucena, o deputado e advogado Eduardo Cunha e muitos outros parlamentares, partidos, Fenasp, padres e pastores de todo Brasil, cristãos nas redes sociais. Me sinto, não perseguida, mas protegida por Deus por estar a seu serviço.
GP – Nas reuniões que teve com os parlamentares evangélicos em Brasília o que ficou acertado?
Marisa – Cada deputado vai fazer sua parte e juntos mobilizar ações que favoreçam a todos como, audiência pública para discutir a perseguição religiosa que está se instalando no Brasil através das profissões exatamente pela via dos regulamentos e códigos de ética. A divulgação em massa para que nosso povo católico, evangélico e espírita, enfim os que acreditam em Jesus Cristo como Salvador, saibam desta perseguição travestida de direitos humanos, tolhendo na verdade nosso direito de professar nossa fé em público.
O que fere o artigo 5º da Constituição e exatamente o artigo 18 da Declaração Universal de Direitos Humanos que veio para garantir a liberdade religiosa e a possibilidade de mudança. Que ironia um direito que o conselho defende tanto e exatamente por negá-lo que o conselho me persegue. Ou seja, pensam que somos “idiotas úteis”, povo de pouca cultura e inteligência, sabemos exatamente o que a declaração nas entrelinhas queria, e Deus transformou maldição em benção e ela vai ter que me defender. Pois direitos humanos são multilateral, não unilateral como estão tentando nos fazer acreditar.
Não podemos admitir que a Comissão de Direitos Humanos seja usada como bandeira ideológica das minorias contra as maiorias, de forma unilateral , pois direitos humanos é para todos é multilateral, eu quero meu direito. E se o Código de Ética está acima dessa máxima algo está errado. Quero saber se minha constituição tem valor.
GP - Qual a posição do Senador Magno Malta em relação a possível tentativa de cassação que o CFP pretende?
Marisa – Indignação, quem conhece o senador sabe que ele não aceita injustiças independente de onde elas venham, luta por direitos humanos de direitos da família e não fica apenas na fala, parte para ação sem medo. Além da reunião que participei na Frente Parlamentar da Família, que tem mais de 400 deputados de todas as religiões, apresentou em tribuna um requerimento convocando o presidente do CFP para dar esclarecimentos juntamente comigo, na Comissão de Direitos Humanos. Que foi aprovada por unanimidade, ninguém aceita um pais que não crê em Deus essa é a verdade. Nosso Pais é laico, mas não ateu. Além de estar em parceria com a frente parlamentar evangélica em outras ações.
GP – Como e quando começou esta perseguição?
Marisa – Com questionamentos que fiz sobre o conteúdo do “kit gay”. Enviei uma carta ao deputado, Pastor Marco Feliciano e sabendo que outros profissionais questionavam usou a tribuna como protesto, falou meu nome e toda a comunidade gay, ateus, defensores de legalização de drogas, aborto começaram a me ofender e me perseguir em todas as minhas redes sociais e me chamar de homofóbica.
Começamos então perceber em discussões que não era sente o conteúdo do Kit gay, inadequado mas  posição do conselho  claramente militando de forma unilateral em causa de orientação sexual, política, contra o cristianismo sem se preocupar com o código de ética, induzindo até convicções de que internamento é segregação, que liberar dragas é a solução e começamos  nos preocupar com essas posturas que contraiam a defesa da família, e do próprio direitos humanos.
A Meu pedido o deputado Marco Feliciano usou a tribuna para questionar a postura do presidente do CFP, por declarações chamando comunidades terapêuticas de segregadoras, mostrando claramente falta de conhecimento e  preconceito religioso.
Em virtudes de tantos ataques fui orientada por amigos e pelo pastor Feliciano a responder com mensagens cristãs nas minhas redes sociais falando do amor de Jesus. Porém, tudo, absolutamente tudo que falava virava motivo para perseguição e tentavam os ativistas me caracterizar como Homofóbica.
Quando na verdade eles sim praticavam heterofobia, ativistas colocaram meu registro na internet pedindo em massa para que me denunciasse por preconceito e indução religiosa. O CRP Paraná acatou inclusive um dos pedidos veio do próprio CFP, segundo as fiscais do conselho e sem deixar que me defendesse me deram deu 15 dias de prazo para tirar das redes sociais tudo que me vincule a Deus,  eu Marisa Lobo, posso ser cristã,  a psicóloga não, e não aceitei. Porque retirar das minhas redes sociais que sou uma psicóloga Cristã e não poder falar de Deus é negar Jesus e jamais farei.
GP - Qual a sua posição em relação ao projeto da Bancada Evangélica que propõe tratamento a gays?
Marisa – Apoio totalmente, não como religiosa, mas como psicóloga. E creio ser este o momento de ouro, pois nos dá a oportunidade de discutir o assunto a nível nacional, praticando a verdadeira democracia e desfazer a idéia implantada falsamente na sociedade que a resolução 01/99 proíbe o profissional de oferecer tratamento. O           eu a resolução diz é: quando não solicitado, entretanto se a pessoa desejar por livre espontânea vontade deve sim o profissional atender respeitando a vontade do paciente. Foram acrescentadas falas de preconceito neste projeto a ponto de implantarem uma memória subjetiva no silêncio na calada da noite, foram adicionando conceitos opiniões e nós que nos omitimos fomos aceitando, a ponto de se tornar uma falsa verdade.
Não podemos aceitar, como profissionais sérios de  psicologia mais esta barbaria, se são tão éticos os que me criticam,agora é hora da verdade.Usem sua ética e parem de se alienar por este conselho por medo, pois este medo é infundado não procede está sendo sugestionado por um engano que pode ser explicado pela “sociologia e linguística da mentira” a justificativa para manipular esta resolução na mídia é legítima? Eu creio que são informações desencontradas, manipuladas .Me  pergunto quem está alienando por  quem?
GP - A senhora é a idealizadora deste projeto?
Marisa – Não, o idealizador é o presidente da frente parlamentar evangélica deputados João Campos. Foi um projeto elaborado a partir de apelos de vários profissionais de psicologia insatisfeito com essa falta de ética da própria autarquia (CFP) que nas entrelinhas por estar militando ativamente de forma contraria a ética que nos ensina o próprio conselho tem criado um desconforto na profissão  o relator e o deputado Roberto de Lucena Eu  participarei, com outros profissionais de saúde mental  da audiência pública que já foi aprovada pela  comissão de seguridade social e família da câmara e que está para ser marcada nos próximos dias.
Gospel Prime – Em sua opinião a mídia secular pode atrapalhar o andamento deste projeto?
Marisa Lobo – Algumas mídias, sim serão tendenciosas, vão querer vender, outras manipular os fatos, para sugestionar posições, ou seja, perverter a realidade a seu gosto pessoa. Mas prefiro acreditar na imprensa séria que é a maioria. Prefiro acreditar que existam pessoas sérias que querem travar um debate verdadeiramente democrático, independente de crenças vamos confiar na democracia que tanto pregam, e na liberdade religiosa que tanto lutaram,  eu não estou pedindo para induzir ao meu paciente  uma fé e ou religião, estou apenas exigindo meu direito de cidadã de professar minha fé, nem lugares públicos, na mídia em minha redes sociais , e respeito ao minha escolha meu desejo . Ou será que essa Luta é apenas para os movimentos contrários a minha orientação sexual (hetero) e a minha fé Cristã?
GP – Qual a posição de sua família quanto a estes debates?
Marisa  - Não exponho meus filhos, por receio de ofenderem são jovens, que trabalham fazem pós-graduação, sabe do acontecido, estão com receio, mas não com medo, pois sabem quem eu sirvo. Meu marido está me apoiando então é tudo que precisava.
GP- Se o CFP conseguisse, de alguma forma, cassar o seu registro profissional, o que a senhora faria?
Marisa – Daria Glória a Deus pois em tudo daí graças, além de recorrer a o ONU comissão internacional de direito humanos, porque não sou burra , sei bem que meus direitos podem ir além .Desistir eu, jamais, morro mas morro lutando (RS)
O que todos nós precisamos entender  é que acabou a hipocrisia, estamos no tempo do cumprimento das promessas de Deus  e de acreditar de fato em sua palavra , e nela está escrito sobre as perseguições que teríamos que enfrentar por causa do nome Dele.
Então é apenas comprimento e me sinto privilegiada por sofrer essa perseguição.
Se somos cristãos temos que acreditar no que pregamos ou estamos inventando uma fé, se Deus disse que ele é Deus, se eu acreditei e entreguei minha vida a Ele, e disse lá no culto “eis me aqui” não foi por bonito, para  puxar o saco do  pastor e ou irmãos, foi porque eu acreditei que Deus me chamou para realizar uma tarefa e farei. Se o preço pago for minha profissão de 16 anos, mais 9 anos de estudo, ainda assim será barato. Por preço alto pagou Jesus pela minha vida. Nunca pagarei essa dívida, mas pretendo amenizar. E cair nas graças não do mundo mas do meu  Deus. Isso não é fanatismo é amor. Agradecimento e ninguém vai me tirar o orgulho de dizer sou uma profissional, cristã sirvo a Deus e não me envergonho do seu nome essa é minha identidade minha orientação de fé de vida.
Marisa Lobo psicóloga e Cristã com Orgulho.

Marisa Lobo rejeita determinação do Conselho de Psicologia e reafirma que não vai negar sua fé

Em um misto de coragem e ousadia, a psicóloga Marisa Lobo não negociou os valores da fé evangélica. Será que os evangélicos de forma geral, teriam a mesma postura que ela?

Após terminar, na última sexta-feira (24), o prazo imposto pelo Conselho Regional de Psicologia do estado do Paraná (CRP/PR), à psicóloga Marisa Lobo, para que ela retirasse das redes sociais todas as menções à sua fé cristã, ela afirmou que nunca negará sua fé em Cristo.
A psicóloga recebeu no dia 09 de fevereiro uma determinação do CRP obrigando-a a retirar, em 15 dias, todo conteúdo de seu blog e Twitter que vincule sua profissão a posicionamentos religiosos, sob pena de perder seu registro profissional no conselho caso não acatasse a decisão. A determinação foi fruto de uma denúncia feita por um grupo de ativistas de um movimento gay contra a psicóloga.
A decisão do conselho foi repudiada por diversos parlamentares evangélicos, como o pastor e deputado federal Marco Feliciano, o senador Magno Malta, o deputado João Campos, que é presidente da Frente Parlamentar Evangélica, e o deputado Roberto de Lucena. Os parlamentares manifestaram apoio à psicóloga, e Feliciano classificou o caso como perseguição religiosa.
Não acatando a ordem do conselho profissional, Marisa Lobo Redigiu um documento de 3 páginas contendo sua defesa contra a determinação. Nesse documento, publicado também em seu blog, ela reafirma sua fé e lembra seu direito constitucional de professar publicamente sua convicção religiosa. Marisa citou em sua defesa o inciso VI do artigo 5º da Constituição Federal, que garante ser “inviolável a liberdade de consciência e de crença”, ela citou ainda a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário, que também garante o direito à liberdade religiosa.
Ela afirmou ainda que não vai acatar a decisão de retirar da internet conteúdos que vinculem a psicologia à sua fé, e escreveu: “não nego minha fé, não nego meu Deus, não nego meu Jesus, pois creio ser Ele o único Salvador da minha vida”.
“Pode este conselho tomar as devidas providências quanto ao meu caso que lhe convier, quanto a mim lutarei pelos meus direitos, crendo na sociedade, crendo no parlamento, crendo na justiça do homem, na constituição do meu país e crendo principalmente no Deus que sirvo, que me dará a vitória”, concluiu a psicóloga, que terminou o documento dizendo: “Feliz é a Nação cujo Deus é o Senhor. Tenho orgulho de ser cristã”.

Fonte: Gospel +

Psicóloga cristã tem 15 dias para excluir opiniões religiosas de seus sites

Vejamos agora, a inusitada decisão do Conselho Federal de Psicologia. Afinal de contas, essa decisão foi pautada pela ciência ou pela pressão de grupos politicamente organizados na sociedade?

A psicóloga cristã Marisa Lobo foi intimada pelo Conselho Federal de Psicologia tendo apenas 15 dias para tirar de suas redes sociais todas as informações sobre sua fé. Isso porque diversos ativistas do movimento gay e também ateus fizeram denúncias contra a profissional que agora corre o risco de perder seu registro.
No dia 9 de fevereiro Marisa Lobo foi chamada ao Conselho Regional de Psicologia de Curitiba onde foi informada sobre as diversas denúncias que fizeram contra ela. Os denunciantes são ativistas gays, usuários de maconha e ateus que se sentiram incomodados com as declarações da psicóloga nas redes sociais.
As fiscais do CRP leram para Marisa o código de ética dizendo que ao expressar suas crenças religiosas ela estaria violando os termos do conselho principalmente quando induz posições contrárias ao homossexualismo.
Ao sair da reunião a psicóloga relatou o que aconteceu e iniciou uma campanha em seu Twitter contra a perseguição religiosa.
No documento que Marisa precisou assinar está escrito que ela tem 15 dias corridos para adequar o material do site marisalobo.blogspot.com e do Twitter@marisalobo. E 30 dias corridos para adequar o site www.psicologiacrista.com.br conforme as orientações do CFP.
“Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé”, escreveu Marisa relatando como foi essa reunião no conselho.
A profissional deixou claro que não usa a religião para tratar seus pacientes e que tem o direito de se expressar sobre suas convicções.
“Quando questionei que estavam me pedindo para negar Deus se quiser continuar exercendo minha profissão, elas se olhavam, e diziam: ‘Não é isso, você pode ter sua fé mas não pode externar, guarde pra você, pois está induzindo pessoas a acreditarem em você pela sua influência’”.
Com informações do blog Nação Pró-Família

Psicóloga evangélica Marisa Lobo: Sob o ataque do Conselho Regional de Psicologia e de ativistas gays e ateus

Apesar das notícias que se seguem estarem bastante desatualizadas, venho acompanhando com bastante incômodo todo o processo de perseguição contra a psicóloga Marisa Lobo. Após tomar conhecimento das críticas dirigidas contra ela, sobretudo, através das redes sociais, fiquei bastante surpreso com as postagens colocadas pelas pessoas. A maioria que não concordava com a psicóloga, usava com frequência o argumento da laicidade do Estado brasileiro, mas curiosamente, confundia laicidade com ateísmo ou ausência de crenças religiosas, estas últimas garantidas pela mesma Constituição que reserva a laicidade ao Estado. Bom, tento colocar mais lenha nessa fogueira atualizando algumas informações desde a minha última postagem que já abordava o tema.


No último dia 09 de fevereiro a psicóloga Marisa Lobo, recebeu uma convocação para se apresentar ao Conselho Regional de Psicologia. Motivo: Denúncias recebidas em razão do seu exercício profissinal.
A fotografia acima registra a visita ao CRP. Marisa Lobo, já ciente da motivação velada da convocação, se deixa fotografar lendo uma Bíblia em frente ao prédio do orgão. Ao ser questionada pela representação do conselho, Marisa dissimulou a provocação, informando estar lendo o seu manual de ética profissional enquanto aguardava a sua entrevista. A foto foi postada nas redes sociais pela própria Marisa Lobo.
Ao adentrar o conselho, Marisa Lobo foi recebida por duas fiscais, que a colocaram a par das denúncias contra ela. Denúncias alegadamente feitas por ativistas gays e ateístas, que estariam se sentindo incomodados com declarações postadas nas redes sociais por Marisa Lobo. Na versão apresentada pelos denunciantes, as declarações da psicóloga estariam revestidas da qualidade de opiniões profissionais abalizadas abordando temas como drogas, homossexualismo e até o chamado "kit gay escolar", contudo, tais opiniões, no entender dos denunciantes,  estariam, de fato,  carregadas de proselitismo da fé evangélica.
As fiscais do C.R.P., de posse da publicação do código de ética profissional do psicólogo, reforçaram a conduta inadequada da profissional ao defender posições preconceituosas em relação ao homossexualismo, no exercício de sua profissão e, ainda, por "evangelizar" pacientes em seu consultório profissional, em claro descumprimento das orientações preconizadas pelo Conselho Federal de Psicologia.

Relatório de entrevista no CRP

A seguir, trechos do relato da própria Marisa Lobo acerca do encontro, como divulgado em diversos sites e nas redes sociais:
"Sobre a mesa colocaram Xerox de recados de twitter, o que me deixou indignada, como poderia estar sendo chamada para discutir ética, por denúncias de ateus, militantes gays, canabistas sem base legal alguma e que claramente me perseguem pelas minhas posições de direito de professar minha fé. Me senti perseguida, ouvi coisas absurdas, uma pressão psicológica que se eu não tivesse sanidade mental, teria me acovardado e desistido de minha fé." "Tentaram o tempo todo me vincular a homofobia, deixei claro que processaria todos eles, pois não sou homofóbica, nunca agredi ninguém apenas tinho minhas opiniões, que foram claramente negadas a mim pelas fiscais, me senti tolhida em meu direito de liberdade de expressão.(sic)"
"Contei o exemplo de uma mulher que entrou em meu consultório e me disse:Dê-me uma razão para viver, ou vou sair daqui e vou desistir da minha vida!!!Eu dei, Deus, ela está viva e bem até hoje. "E perguntei o que deveria ter feito, já que ela se tratava com psicólogos,  psiquiatras, tinha luto patológico, era depressiva suicida e não tinha vontade de viver, deveria deixá-la morrer então? A dar a ela a chance de acreditar que existe Deus, eternidade. Não souberam responder, enrolaram, e mudaram de assunto.(sic)"
Declarações das fiscais no decorrer da reunião:

·           Você não tem o direito, não pode se dizer Cristã e psicóloga ao mesmo tempo é ferir o código de ética.(sic)"
·           "Você não pode dizer que Jesus cura, estando na  condição de psicologa(sic)"
·           "Você não pode se declarar psicóloga e cristã, guarde a sua fé pra você, você não tem direito de externar para mídia (sic)."
·           "Você não pode dar declarações que induzam as pessoas a acreditar que seu Deus cura, como faz em seus sites e blogs.(sic)"
·           "você não tem o direito de dizer em público que ama os gays, mas quer ter um filho hetero.(sic)"

As fiscais, segundo o relato da psicóloga, ainda teriam questionado uma declaração sua feita em uma palestra,  relativamente ao tratamento de dependência química: 

"Não acredito em cura da dependência química sem Deus.(sic)"

Relatório da entrevista no CRP

O relato da psicóloga sobre o ocorrido na referida reunião, como divulgado na blogosfera cristã, pontua diversos outros aspectos da conduta profissional de Marisa Lobo, sempre tendo como foco principal as suas declarações de fé feitas no exercício profissional. Também foram tratados de casos em que a psicóloga foi acusada de fazer proselitismo religioso dirigido a pessoas sob seus cuidados profissionais.
Se existe alguma margem tênue para um eventual questionamento do CRP, envolvendo exageros ou deslizes nesta área, a psicóloga registra em seu relato agravos feitos pelos fiscais do conselho relativos a declarações de fé de Marisa Lobo, feitas em redes sociais, palestras e sítios de internet, em momentos de sua expressão de natureza pessoal!
Ora, se verdadeiras, tais acusações são indicativos de perseguição religiosa e relativizam qualquer juízo feito pelo orgão em relação a queixas dirigidas à Marisa. De quem procedem tais queixas?  São pacientes de Marisa?  São pessoas prejudicadas por inépcia profissional de Marisa? Referem-se a práticas profissionais de Marisa ou são declarações pessoais da mesma? 
Se, de fato, o CRP admoestou Marisa Lobo por declarações públicas desviculadas de sua persona profissional, trata-se de uma atitude francamente arbitrária, sem qualquer amparo legal e fora de sua esfera de atuação. Marisa não tem direito ao exercício das prerrogativas constitucionais que lhe garantem a sua livre expressão?

Marketing Pessoal


Nas redes sociais, as opiniões dos evangélicos, como já se imaginava, é francamente favorável à psicóloga cristã e denuncia perseguição religiosa, com bons motivos, diga-se.
Já entre os psicólogos, muitos registros de apoio à colega e crítica a atuação do CRP, sem ter por base denúncias feitas por agentes envolvidos diretamente com o exercício profissional de Marisa Lobo, sejam pacientes, familiares de pacientes ou empregadores. Afinal, ao que parece, todos os casos citados foram relatos públicos da própria Marisa (nas redes sociais e blogs).
Contudo, nem todas as opiniões nas redes sociais são favoráveis à evangélica, além dos usual suspects  (ativistas da base contrária, risos) de quem não se poderia esperar outra coisa mesmo, muitos profissionais de psicologia estão censurando Marisa Lobo. A maioria se baseia nas próprias declarações de Marisa e afirmam: "Ela está confundindo psicologia clínica com aconselhamento pastoral ". Muitos outros, com base no evidente grande esforço de Marisa na divulgação de declarações polêmicas, acusam a psicóloga de marketing pessoal agressivo e golpe promocional: "Ela fabricou esta perseguição e estas denúncias"; "Ela vai encher o seu consultório de crentes"; e "Ela se apresenta como juíza de futebol e vai até a torcida do São Paulo dizer que ali só tem Bambi e não quer ser censurada como árbitra de futebol e sim como torcedora do Palmeiras? Ora, então que tirasse o uniforme de juíza e fosse lá vestida de verdão. Ia apanhar como qualquer porco, ninguém ia falar nada de denunciar ao Conselho de Árbitros!", postou um psicólogo (Santista, imagino.) nas redes sociais. Um professor universitário postou o seguinte: A pessoa de Marisa tem todo o direito de defender a sua fé e até evangelizar. Contudo, é necessário separar os papéis. Se ela fosse engenheira de estruturas e fizesse o calculo de uma viga e, ao invés de pedir a outro profissional para conferir, orasse e confiasse no seu Deus que não falha... Se o prédio cai, seria uma questão de falta de fé de Marisa ou de incompetência? A quem as vítimas recorreriam: ao pastor de Marisa ou ao CREA? Eu sou cristão e te digo que pela Bíblia: quem vai contruir uma torre deve saber se pode terminá-la; não devemos testar nosso Deus; o bom servo é prudente; Deus recompensa os esforçados; etc.(sic)"

Marisa Lobo concedeu entrevista ao portal GUIA-ME.

A psicóloga Marisa Lobo saiu do anonimato ao se posicionar contra o que chamou de “partidarismo do Conselho Federal de Psicologia” (CFP) e apresentou uma denuncia formal através do deputado e pastor Marco Feliciano, passando a ser talvez a mulher cristã mais odiada no país por militantes gays e psicólogos não cristãos.
Ela tem um currículo extenso que inclui um estágio na Mont Sinai Hospital, em New York, a convite do governo dos Estados Unidos, trabalhando na Divisão Internacional de Atenção Primária a Saúde. Marisa Lobo também tem três livros publicados e uma agenda de palestras em todo o Brasil.
Evangélica, ela frequenta, juntamente com o seu esposo Jofran, a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba e por professar sua fé tem sido alvo de inúmeros ataques de militantes gays que tentam impedir que ela se manifeste contrária às práticas homossexuais. Perseguição que ela classifica como “heterofobia, teofobia, preconceito por eu me declarar Cristã”.

GUIA-ME– Como a senhora se sente ao ser considerada a maior psicóloga cristã do Brasil a que se deve esta fama?
Marisa Lobo – Não me considero a melhor do Brasil, Jesus sim é o maior psicólogo da humanidade. Me considero ousada e pronta a realizar a tarefa de defender com meu conhecimento o evangelho, como todo profissional cristão deveria fazer.
Por que a senhora se define como “Psicóloga Cristã”, dá pra conciliar religião com profissão?
Marisa – Porque sou Cristã, creio em Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador, creio que ele cura, sara e liberta. E tenho sido agraciada com essa verdade, além do mais, essa é minha orientação de fé. E tudo, absolutamente tudo em minha vida está subordinado á palavra de Deus inclusive minha profissão, creio ser por isso que sou, graças a Deus, bem sucedida.
Você tem sido lembrada como a psicóloga que está enfrentando o Conselho Federal de Psicologia (CFP), a senhora reconhece esta fama?
Marisa Lobo – Apenas tomei uma posição perante mim mesma, a de cobrar atitude deste conselho que nos cobra tanta ética, nos fiscaliza o tempo todo e, tem tido comportamentos partidários, tem militado em causas como se fosse um partido político e não um conselho federal da profissão.
Pra você o CFP tem sido partidário ao abordar a questão da homossexualidade no Brasil?
Marisa Lobo – Com certeza tem sido. Participando até em marchas Gays em são Paulo, por exemplo, com carro de som e tudo. Fazendo passeatas em Brasília, com projetos inclusive de mudar a identidade do profissional que se considerar um travesti, e quiser ser chamado por outro nome.
Se nós como psicólogos não podemos induzir orientação sexual, religião e política, porque o conselho em nome de uma pseudo proteção das minorias milita induzindo a convicções partidárias em todas as áreas, quem fiscalizará este conselho?
O CFP abriu novo procedimento de avaliação para apurar as denuncias feitas contra o pastor e deputado Silas Malafaia, a senhora acredita que o CFC cassará o registro profissional do pastor Silas?
Marisa Lobo – Não, pois se acontecer será perseguição heterofóbica e religiosa. Eles estão sem moral para isso, acho que deveriam investigar a si próprios. Saiu um dossiê de um psicólogo não evangélico, que mostra fotos, vídeos da militância do CFP isso sim tem que ser investigado, e já está sendo pelo Delegado Francischini, hoje Deputado Federal, pelo Fenasp, pelo deputado Marco Feliciano, por senadores e pelos próprios psicólogos que estão se sentindo enganados, lesados pelo CFP que extrapola em suas ações, usando a questão da Homofobia, para promoção pessoal, como é possível observar nas denuncias feitas pelo psicólogo Luciano Garrido do distrito federal, que não é evangélico.
No Twitter você tem sido constantemente atacada por ativistas do movimento homossexual a que se deve estes ataques?
Marisa Lobo – Heterofobia, teofobia, preconceito por eu me declarar Cristã, por ter ousado questionar o conselho sobre o conteúdo do KIT gay, que é absurdamente sexualizado. Tanto que a presidenta Dilma Russef, com a força da nossa frente da família, acabou com esse kit, e o CFP, foi as ruas, militando como um partido político cobrando atitude da presidenta. Como se fosse da competência do conselho tal atitude, isso foi uma militância explicitamente gay. De forma ostensiva e se escondendo atrás de uma bandeira que nos faz duvidar das verdadeiras intenções, pois me parecem estarem legislando em causa própria. Tem muita coisa por detrás desse comportamento, além de acabar com o preconceito. Se essa fosse a verdadeira causa, estariam centrados, discretos, agindo conforme o código de ética.
A senhora já teve alguma denuncia por se posicionar contra a homossexualidade?
Marisa Lobo – Na verdade eu não me posicionei contra a homossexualidade, porque o conselho persegue todos que o fazem, apenas dou minha opinião. Mas oficialmente não, apenas tenho a informação de que já teriam encaminhado mais de 40 denúncias, contra mim, pelo menos é o que eles dizem, talvez para me amedrontar. Inclusive colocaram meu registro profissional nas redes sociais pedindo para militantes da causa me denunciarem.
O que faria se tivesse seu registro cassado por isso?
Marisa Lobo – Eles não poderiam, sei dos meus direitos. Mas caso acontecesse com certeza pediria investigação para apurar esses comportamentos do conselho, porque seria perseguição religiosa e isso eu não aceito de forma alguma. Temos o Fenasp toda uma bancada evangélica acompanhando essa perseguição, além de católicos, psicólogos e padres.
Nos comentários em seu twitter muitos criticam sua posição religiosa, a senhora se sente perseguida?
Marisa Lobo – Muito, e agradeço a Deus por isso, pois é cumprimento de sua palavra, e depois só me perseguem porque estou incomodando, porque temem, porque sabem que tem fundamentos minhas críticas, e eles nem sonham com o batalhão de psicólogos insatisfeitos, com a postura desse conselho e com essa ditadura de minorias que está se instalando no Brasil.
Tem sido orientada por alguém quanto as suas opiniões nas redes sociais?
Marisa Lobo – Sim, tenho amigos deputados e advogados me acompanhando, parece que estamos vivendo uma ditadura mesmo, pois não se pode falar nada, que somos acusados, de homofobia, de destilar ódio. Só eles querem ter direitos especiais, eu também quero como mulher ser respeitada, e me desrespeitam. Não podemos falar da família tradicional criada por Deus, que os ofende. Tudo tem limite, não podemos aceitar mais isso, respeitar sim, aceitar de forma alguma, porque é uma mentira, querem transforma nossa sociedade em uma sociedade esquizofrênica. Negar a verdade em favor de mentiras que escondem uma libertinagem absurda, e questões que prejudicam diretamente a família mundial. Podem ter direitos sim, mas para isso tem que ridicularizarem os nossos?
Você lançou uma campanha com o pastor Marco Feliciano para saber quem aprovaria um plebiscito para a união de pessoas do mesmo sexo, como tem sido esta campanha?
Marisa Lobo – Sim, para saber o que a população pensa do assunto. Já que o pedido partiu de um dos nossos deputados evangélicos, o pastor Marco Feliciano.
As pessoas comentam?
Marisa Lobo – Sim, a maioria não aceitou a decisão do STJ. E sinto muito terem feito isso, estão contribuindo com o aumento do preconceito e quanto a palavra igualitário, não tem sentido, pois casamento é família tradicional. A única constituída por Deus. Podemos até aceitar que o mundo mudou e que as famílias são diferentes, mas todas vem de uma base formal, natural, tradicional e isso é inegável.

Fonte: Genizah