domingo, 26 de agosto de 2012

O “fundamentalismo neo-ateu”, falacioso e desonesto de Matthew Chapman


O que é intolerância? Como melhor se define essa expressão? Apesar do artigo abaixo propor uma aparente dicotomia entre o ateu "maldoso" e o cristão "bonzinho", não deixa de ser interessante observar como atualmente os cristãos estão sendo associados a todo tipo de fanatismo religioso e intolerância, quando ao mesmo tempo suas convicções doutrinárias, éticas, morais, acadêmicas, sexuais e sociais são o tempo todo ridicularizadas e associadas ao atraso. Se questionamos uma informação, somos preconceituosos. Se somos criticados isso é visto como um avanço. Afinal de contas, o que é ser preconceituoso? Analise o artigo abaixo e acompanhe essa discussão. Ruy Marinho é um cristão reformado, casado com Sandra Nara e pai do Davi. Diretor de arte, designer gráfico por formação. Teólogo, apologista cristão e blogueiro, autor de diversos artigos referentes à defesa da fé cristã, bem como refutações de práticas anti-bíblicas, de seitas e heresias. Editor do Blog Bereianos e articulista de outros blogs e sites.

Por Ruy Marinho

Nesta semana, tive o conhecimento de uma entrevista feita com o bisneto de Charles Darwin, Sr. Matthew Chapman, publicada no site UOL e noticiada pelo Gospel+. Trata-se de um cineasta neo-ateu norte-americano, que dirigiu um filme chamado “A Tentação”, o qual estreou no Brasil recentemente.
Confesso que tenho o hábito de acompanhar debates interessantes entre apologistas cristãos e ateus, muitos deles com um bom nível de respeito e honestidade com as questões abordadas. Porém, fiquei surpreso com a desonestidade intelectual apresentada nesta entrevista por este secularista pós-moderno norte-americano. Com alto teor de covardia e afirmações falaciosas, Chapman parece não ter “evoluído” segundo seu bisavô famoso. Afinal, Charles Darwin não era necessariamente ateu, mas sim agnóstico, bem mais coerente nos questionamentos sobre a existência de Deus do que seu bisneto. Além disso, existem indícios de que no final de sua vida Darwin tenha reconciliado-se com o cristianismo.[1]
Na entrevista, o Sr. Chapman afirma: “Eu achei que estava na hora de fazer um thriller sobre os dois lados opostos da fé americana. Um que é secular, sofisticado e educado e outro que é bíblico, homofóbico, subjuga as mulheres e acredita que o universo só tem 10 mil anos de idade. E tem muita gente que acredita nisso nos EUA.”
Com este argumento desonesto e depreciativo ao cristianismo, o Sr. Chapman em uma atitude dualisticamente maniqueísta, coloca os ateus como sofisticados e educados, contrapondo os cristãos como mal-educados, homofóbicos e subjugantes de mulheres. Ele erra ao utilizar este argumento inconsistente, pois ignora a realidade dos fatos para expressar seu pensamento tendencioso. É óbvio que existem alguns mal-educados no meio cristão, como também existe no meio secular e inclusive entre os ateus. Prova disso é a própria atitude do Sr. Chapman, na qual mostra exatamente o oposto do que ele afirma ser. Ora, suas afirmações não procedem! Os ensinamentos do cristianismo são totalmente opostos aos que ele acusa.
Como cristãos, reprovamos qualquer atitude de violência. O fato de não concordar com o comportamento homossexual em razão da fé cristã e de questões naturais, não significa que somos “doentes”. Ora, a palavra homofobia é uma patologia psicológica direcionada àqueles que possuem medo irracional ou aversão excessiva pelos homossexuais. Esta palavra é utilizada desonestamente por militantes gays para nomear aqueles que manifestam “opiniões” contrárias às práticas homossexuais. Uma incoerência absurda que infelizmente virou moda no Brasil!
Outra afirmação falsa é que o cristianismo subjuga mulheres. Quem ler a Bíblia respeitando o contexto completo, saberá que nenhuma outra religião do mundo concede às mulheres uma posição tão privilegiada e honrosa como o cristianismo. No Antigo Testamento, por conta da dureza do coração da humanidade e segundo o contexto cultural e histórico da época, existia uma punição rigorosa, tanto para mulheres adúlteras, quanto para homens adúlteros, ladrões, assassinos, estupradores etc. (Lv 20:10, 20:27, 24:10-13. Dt 13:5-10, 21:8-21, 22:22-24). Porém, como desconhecedores da Bíblia, os ateus fragmentam as escrituras pegando textos isolados da Antiga Aliança, bem como ignoram o Novo Testamento, para tentar descredibilizar a Bíblia e ainda afirmar que tais atos são praticados por nós cristãos nos dias de hoje. Um absurdo!
Deus criou a mulher, pois sabia que sem ela, o homem não seria feliz (Gn 2:18). Sara, a esposa de Abraão, é citada dentre os que servem de exemplo para toda a humanidade (Hb 11:11). O próprio Jesus evangelizou a mulher Samaritana e tratou-a com amor e dignidade, embora tivesse ela uma vida totalmente imoral (Jo 4:9). Jesus perdoou a mulher adúltera e mostrou que é totalmente contra o machismo, claro, ordenando que ela não adulterasse mais (Jo 8:7-11). Cristo honrou todas as mulheres, pois após a ressurreição, apareceu, primeiramente, para uma mulher: Maria Madalena (Jo 20:11-18) Esta mesma mulher, Maria Madalena, teve a honra de ser a primeira pessoa a anunciar a ressurreição do Salvador (Jo 20:18). O apóstolo Paulo destaca figuras femininas que foram destaque no seu ministério (Rm 16:12). A Bíblia Sagrada proíbe o homem de ter mais de uma esposa (Gn 2:24, Mt 19:5-6, 1Tm 3:2), proíbe que o homem repudie a esposa, salvo se ela for infiel a ele (Mt 5:32). As mulheres virtuosas são comparadas a jóias preciosas (Pv 31:10). É dito que uma boa esposa é uma dádiva de Deus (Pv 19:14). Às mulheres é legado a capacidade de poder edificar o seu lar (Pv 14:1). Através da instrumentalidade de uma mulher, o Salvador veio ao mundo (Lc 1:30-31) A Bíblia Sagrada ordena que as mulheres sejam tratadas com amor e dignidade, Paulo repete isso três vezes em Efésios 5 (vs 25, 28 e 33). Elas devem ser tratadas com respeito e dignidade – (1Pe 3:7).
Já que o Sr. Chapman não conhece tanto a Bíblia, ele deveria se preocupar mais em provar a veracidade dos estudos de seu bisavô. Afinal, existem muito mais problemas em transformar a “teoria” da evolução em “verdade absoluta” do que suspeitas para descredenciar o criacionismo bíblico. Porém, ignorando estes fatos, ele estranhamente faz uma inversão de valores ao desmerecer os cristãos que acreditam nos relatos bíblicos, exaltando o ateísmo como posição correta. Grande incoerência!
Na tentativa de desmoralizar o cristianismo, ele afirma: “Se a única coisa que está impedindo você de matar uma criança é porque Deus mandou você não fazer isso, você é maluco. É óbvio que você não deve matar uma criança, você não precisa de que alguém te diga isso. Você pode ver sofrimento e reagir a ele.”
O argumento que o Sr. Chapmam utiliza é falacioso! Um cristão não mata crianças só porque Deus mandou não matar (Ex 20:13), mas principalmente porque temos o amor de Deus introduzido em nossos corações (Rm 2:15, Hb 4:12 e 10:16). É claro que para pessoas como Chapmam, este amor será algo “maluco”, pois a loucura de Deus é mais sábia do que os homens (1Co 1:25). Na verdade, sabedoria é o que falta nos argumentos de Chapman, pois os mesmos contradizem com a realidade. Haja vista, os regimes comunistas ateus como Josef Stalin, Mao Tsé-Tung e Pol Pot que mataram milhões de pessoas – inclusive várias crianças – em proporções bem maiores que as distorções religiosas como a inquisição, o terrorismo e as cruzadas. Até Adolf Hitler usou a teoria de Darwin como justificativa filosófica para o Holocausto. [2]
Chapman insiste, afirmando que não precisamos de ninguém para dizer que não devemos matar uma criança, pois reagimos naturalmente ao sofrimento. Ele deveria dizer isso a um pscicopata, um pedófilo ou um sequestrador, que em suas próprias decisões “naturais” matam crianças, ou então para índios de algumas tribos que enterram crianças vivas por conta de defeitos genéticos. Quem sabe, perguntar aqueles que matam crianças indefesas em algumas escolas, atirando loucamente com arma de fogo para todos os lados, ou então para as seitas que sacrificam crianças em seus rituais macabros. Por que será que essas pessoas não “reagem ao sofrimento”?
Na verdade, essa tentativa de justificar a bondade de forma naturalista que Chapman utiliza, parte de uma premissa sem fundamento. Qual é a base para o princípio de bondade no ser humano? Qualquer tentativa de responder esta pergunta – ignorando os princípios de Deus como autor absoluto de bondade e justiça, torna-se subjetiva e incoerente. Por exemplo, se o princípio de bondade vier instintamente “do que achamos certo”, trata-se de um pressuposto inconsistente, pois o que é bom para Chapman pode não ser bom para nós, o que é bom para a maioria, não é bom para uma minoria, o que é bom para uma cultura ocidental, pode não ser bom para uma cultura oriental, e assim por diante.
Então, de onde parte esta reação moral do ser humano? Da possibilidade de que a moralidade estaria embutida no DNA ou em processos naturais, conforme defendem os darwinistas? Impossível, pois segundo o darwinismo existe apenas o material, mas o material não possui moralidade. Qual o peso do ódio? Existe um átomo para o amor? Qual é a composição química da molécula do homicídio? Perguntas totalmente sem sentido porque partículas físicas não são responsáveis pela moralidade. Sem uma fonte objetiva e transcendente de moralidade, todas as questões morais nada mais são do que preferências pessoais subjetivas. Além do mais, mesmo descobrindo um “sentimento moral” dentro de nós, não significa que não exista lei moral objetiva fora de nós mesmos. Portanto, sem Deus não existe referencial fixo para o princípio de bondade!
Chapman não foi feliz ao concluir uma opinião sobre o Brasil sem ao menos analisar os fatos verdadeiros. Vejamos a afirmação dele: “Se você analisar sociedades com menos envolvimento religioso, como Suécia e Escandinávia, os países tratam seus cidadãos melhor do que países como Irã, Iraque, Paquistão e Afeganistão. Que fazem coisas atrozes às pessoas, a mulheres, crianças, artistas e homossexuais. Eu conheço o país muito bem, é que vocês tem um crescimento muito grande de fundamentalistas cristãos e evangélicos e eu acho que isso é algo que é preciso tomar cuidado, para que eles não ganhem muito poder.”
O Sr. Chapman formula muito mal o seu “fundamentalismo ateu”[3], pois mostra-se desonesto ao fazer um falso julgamento sobre o nosso país sem ao menos conhecê-lo, bem como comparar o Brasil à países com predominância de mussulmanos radicais. Bastaria para ele uma simples análise nas estatísticas do IBGE para constatar que os quase 200 milhões de habitantes no Brasil, 86,8% são cristãos, dos quais 64,6% católicos, 22,2% evangélicos; 10,8% sem religião/outros, 2% espíritas, 0,3% ubanda e candomblé.[4]
Se o raciocínio dele estivesse certo, o Brasil seria um país confessional e intolerante à outras religiões, não haveria democracia, teríamos atentados terroristas, perseguições religiosas e matanças por todos os lados. Ao contrário disto, somos um país miscigenado, aconfessional, onde convivem o afro-religioso, o espírita, o evangélico, o católico, o ateu, o mussulmano etc. Nossa Constituição Federal garante exatamente o contrário do que Chapman afirma: a liberdade religiosa e liberdade de expressão (art.3 inciso IV, art.5 incisos VI, VIII e IX ). No Estado democrático brasileiro, o respeito as crenças e valores filosóficos da sociedade provam explicitamente a democracia estabelecida. Inclusive o nosso país é presidido por uma mulher, além de possuir uma representatividade feminina muito forte nos três poderes: judiciário, legislativo e executivo. O povo elege diretamente suas lideranças através de voto popular. Portanto, comparar o Brasil com países intolerantes é completamente incoerente, pois é incompatível com a nossa realidade.
Por fim, o Sr. Chapman foi desonesto em utilizar de forma pejorativa o termo “fundamentalismo cristão”. Comparar os fundamentos cristãos bíblicos com distorções religiosas violentas é um absurdo. Os fundamentos do cristianismo não são ofensivos, muito menos possuem alguma semelhança com países de predominância de mussulmanos radicais, pelo contrário, justamente por questões de intolerância religiosa que existem vários cristãos perseguidos, presos e até mortos nestes países. No cristianismo, os ensinos de Jesus Cristo convocam até mesmo ao amor pelos inimigos. “Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21-22).
Se o objetivo do Sr. Chapman foi criar polêmica para aproveitar a mídia em benefício de divulgar o seu filme, creio que a estratégia não foi das melhores. Com certeza, a grande maioria dos brasileiros não verá tal filme de conteúdo ateísta, inclusive eu.
Soli Deo Gloria!

Notas:
1 – Oswald 3. Smith, Litt. D., artigo extraído de Prayer Crusade, publicada por The Little Church by the Sea, mc.) Citado no livro: O que eles disseram a um passo da eternidade, John Myers, pp. 244, Worship Produções, D’Sena Editora. Para saber mais, clique aqui!
 2 – Adolf Hitler – Mein Kampf, de 1924. Quarta reimpressão. Londres: Hurst & Blackett, 1939, p. 239-40,242 [publicado em português pela Editora Cenrauro, Minha luta].
 3 – Embora muitos neo-ateus discordem do termo “fundamentalista ateu”, o mesmo tem sentido ao ser aplicado quando um ateu “fundamenta” suas convicções e segue à risca os preceitos derivados. Desta forma, a colocação ateísta de oximoro para tal termo é descartada, pois existe uma defesa dos fundamentos de convicções. Como diria P.E.Johnson: “Aquele q afirma ser cético em relação a um conjunto específico de crenças é, na verdade, um crente em outro conjunto de crenças.”
 4 – IBGE, senso demográfico 2010.

Fonte: Gospel Mais

http://colunas.gospelmais.com.br/o-fundamentalismo-neo-ateu-falacioso-e-desonesto-de-matthew-chapman_2163.html

Prazer Feminino


O sexo dentro da perspectiva divina além de garantir a procriação da espécie humana, proporciona ao casal o desfrute de uma verdadeira dádiva do Todo-Poderoso Deus. Sexo para Deus é um assunto tão sério, que ele instituiu regras e valores para que uma bênção não se transformasse em objeto de escárnio da licenciosidade humana. Infelizmente, no mundo não cristão o sexo foi transformado em uma "divindade", onde dinheiro, fama e poder operam juntos na movimentação de um sistema profundamente iníquo. Em Cristo, os homens e mulheres são reorientados a enxergarem o sexo de acordo com os padrões bíblicos; entretanto, ainda existem muitas barreiras a serem superadas, sobretudo no que concerne a satisfação plena do casal. Como disse anteriormente, o sexo não foi criado apenas para que o homem (cônjuge masculino) obtivesse prazer. O artigo abaixo da psicóloga Marisa Lobo procura mostrar onde e como o sexo também foi criado para que a mulher sentisse prazer. Marisa Lobo é psicóloga clínica, escritora, pós-graduada em saúde mental, conferencista realiza palestras pelo Brasil sobre prevenção e enfrentamento ás drogas, e toda forma de bullying, transtornos psicológicos, sexualidade da família, entre outros assuntos. Teóloga, ela é promoter e organizadora da ExpoCristo realizada no Paraná. Marisa é casada, tem dois filhos e congrega na IBB em Curitiba.

Por Marisa Lobo

Em minhas palestras sobre sexualidade da mulher ensino as mulheres para que serve o clitóris , e como sentir prazer sem tabus.
Muito tem se falado de sexo na igreja e é bom que a igreja se preocupe com esse assunto, pois muitas mulheres sofrem muito, por não saberem até onde podem ir, se podem, até onde se tem o direito de sentir prazer e etc. Há muitos tabus em cima da sexualidade da mulher que deve ser esclarecido com verdade e clareza a fim proteger a mulher e sua saúde mental.
Em minhas andanças pelo Brasil, vejo mulheres oprimidas por pregadores preconceituosos, que nem sequer sabem o que é sentir um orgasmo. Essa ignorância tem que acabar.
Recentemente, em uma de minhas palestras em uma grande Igreja no Brasil, uma mulher me disse que ouviu de um renomado pastor, que Deus apreciava tanto o sexo que envia anjos para observarem o ato. “Misericórdia!”, gritei. Fiquei imaginando a cena, você lá com o maridão e os anjos te olhando. Que coisa mais bizarra, parece voyeurismo. É o cúmulo da alienação e da opressão sexual. Pastores querendo até controlar o que as mulheres fazem e sentem no sexo com seus maridos? Ou foi uma forma subliminar de dizer não traiam seus maridos porque Deus está vendo? E por acaso já não sabemos disso?!
Em minha visão e opinião como palestrante do assunto e uma mulher Cristã que respeita princípios, isso é uma forma de constranger, oprimir e induzir à culpa. A fala deste pastor fez com que essa mulher se sentisse fiscalizada na hora do sexo. Resultado? Ela estava tendo um péssimo sexo, onde só o marido atingia o orgasmo, ou seja, só o homem sentia prazer. Isso gera mulheres frustradas em sua sexualidade, em consequência: mais dores de cabeça, TPM, nervosismo, etc.
Essas e muitas mulheres que encontro em minhas palestras são vítimas dessas que eu chamo claramente de heresias, acreditando que fazer sua obrigação como mulher é dádiva e sentir prazer não é seu direito ou é algo supérfluo.
Primeiramente, quando falamos de sexo, não podemos usar a palavra obrigação, pois obrigação não combina com prazer. Se Deus quisesse que a mulher não sentisse prazer no ato sexual, não teria lhe dado o clitóris, que só serve para dar prazer a mulher durante o ato sexual.
 “Fugi dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas” (Marcos 12:38)
Em conversas mais íntimas com essas mulheres em todo Brasil, pude observar que é geral a ideia que para ser cristã, uma mulher de Deus, é necessário ceder ao marido apenas como obrigação. Eu ensino que “ceder” ao marido é uma ótima brincadeira e vai te deixar muito mais feliz se entender o que realmente Deus quis dizer com isso, eu digo sempre que Deus quis dizer “se deleite minha filha, é direito seu!”.
A Palavra de Deus é viva e eficaz, portanto, os pregadores devem usá-la na amplitude do que é. O líder espiritual eficiente é o que ministra a Palavra e atinge a tricotomia do ser humano: o corpo, a alma e o espírito.
 “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula” (Hebreus 13.4). Nos originais em grego, a palavra traduzida por leito é sexo. Que os líderes evangélicos vençam os seus tabus e consigam usar a Palavra a fim de criar maior honra no matrimônio, no sexo entre cônjuges, diz o Pr Josué Gonçalves.
Temos que mudar urgente esses conceitos, a mulher tem o direito dado por DEUS em seu corpo de sentir orgasmo. Pelas estatísticas mundiais somente 35% das mulheres já atingiram orgasmo, essa porcentagem fica ainda maior quando imputamos culpa em nossos membros e não ensinamos as mulheres que DEUS lhes deu liberdade no corpo, alma e espirito para gozar com seu marido literalmente de todo prazer em sua vida sexual.
 “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da sua vida…” Eclesiastes 9.7.
O sexo com prazer é um dom que Deus dá às pessoas casadas para o prazer de ambos e não como dizia a era Agostiniana: “um mal necessário, somente para procriação”.
Principalmente a mulher cristã, deve relaxar tendo em mente que Deus quer sua felicidade e pensou muito em seu prazer, por isso temos um clitóris e curiosidade. Podemos atingir orgasmo múltiplos e quantas vezes quisermos, já o homem sabemos ser mais difícil.
Deus foi tão sábio que com a mulher ensina o marido (homem) a ser mais carinhoso. Para a mulher atingir o orgasmo, o homem precisa estimulá-la com muito carinho e paciência. Homens que tratam mulheres com agressividade por exemplo não conseguem de maneira alguma satisfazer suas mulheres, pois nós precisamos estar psicologicamente e fisicamente relaxadas, e ainda muito mais motivadas que o homem. São dois opostos que se atraem, vejo como uma linda brincadeira de Deus para nós.
E como é bom para o homem satisfazer sua esposa, ele se sente mais macho, mas isso só será possível se ele estimular com carinhos variados, com palavras e atitudes todo o corpo de sua amada esposa e principalmente em seu clitóris. Não é tarefa fácil mas se querem uma esposa ardente, devem mudar seus conceitos.
Quem ama a sua esposa, ou esposo, acha nela ou nele a sua beleza, jamais sentirá condenação em colocar a boca ou as mãos em qualquer parte do seu corpo, pois os dois já são uma só carne. Fazer carinhos nela é estimular você, pois somos uma só carne, lembra?
A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera saúde sexual um dos parâmetros para qualidade de vida junto com o bem estar físico, mental e social.
Para a mulher estar bem com a sexualidade e ter satisfação sexual com o seu esposo, ela tem que se conhecer e saber onde quer e deseja ser estimulada e acariciada. Com certeza haverá muito mais troca! Essas trocas de carinhos são importantes na Manutenção da Interação da Vida do Casal, claro que não devemos associar o prazer sexual somente ao orgasmo, mas quem consegue atingí-lo, tem mais saúde emocional, física e espiritual, pois se sente mais feliz e disposto.
Portanto, dificuldades sexuais podem sim afetar a vida pessoal, social e profissional, por implicar em baixa de auto-estima. Por isso ensino mulheres a conhecerem seu corpo, a entender seus problemas sexuais, suas dores e principalmente a exercitarem o sexo, não como uma simples forma de satisfazer seus maridos, no entanto e principalmente, satisfazer a si mesma como direito adquirido por Deus. Assim sendo, a mulher que sabe o que é um orgasmo será muito mais feliz e fará seu marido se sentir o máximo.
Lembre-se que Deus fez o seu corpo e de seu marido para que ambos sintam todo o prazer que o sexo oferece, no contexto do casamento (Hb 13.4 e 1 Co 7.3,4).
Bom sexo para você mulher de Deus! Vamos fazer uma revolução em nossos lares e quanto aos jovens, espere respeite sua amada, bem como meninas se guardem para viverem um casamento feliz com uma sexualidade saudável. Falaremos disso em outro artigo.

Fonte: Gospel Mais

http://colunas.gospelmais.com.br/prazer-feminino_2262.html