sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A legalização da maconha e a síndrome do Estado fraco

O artigo de Rubens Teixeira se sobressai porque denuncia alguns interesses por trás da liberação geral das drogas na sociedade. Muito se comenta que o objetivo dessa liberação é minimizar a criminalidade que reina absoluta por trás da ilegalidade das substâncias ilícitas. Mas, será que a liberação resolveria o problema? Rubens Teixeira é pastor evangélico da igreja Assembleia de Deus, Doutor em Economia pela UFF, Mestre em Engenharia Nuclear pelo IME, Pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNESA, Engenheiro de Fortificação e Construção (civil) pelo IME, Bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da OAB-RJ) e Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)

Por Rubens Teixeira

Seria o fim da reputação de um Estado legalizar o uso da maconha pensando em inibir o tráfico. Primeiro que há muitas outras drogas, iguais ou piores que esta, de uso e comércio criminoso ostensivo no Brasil e no mundo. Segundo porque seria absurdo o Estado descriminalizar algo por não ter força para eliminá-lo. Indo por essa linha, alguém poderia pensar em propor a descriminalização de todas as drogas, do homicídio, do sequestro, do estupro, da corrupção e de todos os males endêmicos da nossa sociedade que o Estado, por alguma razão, não consegue extirpar.
A descriminalização do uso de drogas seria chancelarmos nosso país como um Estado fraco. Os defensores da descriminalização do uso de drogas tentam demonstrar que poderia haver uma diminuição da violência porque, segundo eles, o tráfico seria asfixiado. Em um mundo em que se traficam armas, e até crianças e órgãos, além de se contrabandear vários produtos, como eletroeletrônicos, só pelo fato de as mercadorias legalizadas serem mais caras, seria utópico imaginar que o tráfico de drogas  poderia ser extirpado se dessem algum grau de liberdade ao comércio deste produto em nosso país.
Por outro lado, com mais usuários, a oferta também tenderia a aumentar, o que poderia aumentar o tráfico. Caso a venda de alguma droga fosse descriminalizada, o preço da droga ‘legal’ seria certamente maior que o de produção clandestina, especialmente por conta da elevada carga tributária que seria imposta a este tipo de produto. Esta situação criaria um cenário propício para que houvesse o comércio de drogas legal e o ilegal, como existe no mercado em diversos outros produtos.
Merece reflexão a possibilidade de que parte dos usuários, que hoje optam pela relação comercial criminosa com os traficantes que vendem a droga, não abandonariam seus parceiros apenas porque a lei teria mudado, tendo em vista que esta relação existe porque esses compradores convivem de forma tolerante com o crime. Seriam potenciais financiadores do ‘mercado negro’ da ‘droga ilegal’, em caso de legalização deste negócio. Os atuais usuários, já acostumados a se relacionarem com os ‘fora da lei’ que vendem drogas, estariam dispostos a romper com eles e comprar uma droga mais cara só para tornarem seus comportamentos ‘legais’? Será que o comportamento adotado à margem da lei decorre de uma necessidade imprescindível da droga, ou de uma fragilidade que os levou para lá e criou essa situação em que vivem em simbiose com o crime?
Um país que tem uma infraestrutura de saúde esfolada não daria conta de sofrer uma maior sobrecarga gerada pelos ‘novos doentes’ produzidos pela expansão do uso. A realidade é que a descriminalização do uso e do comércio de drogas ‘beneficiaria’ dois grupos: os empresários que explorarem a comercialização deste veneno e os atuais usuários, a maioria das classes A e B, segundo pesquisa já divulgada pela FGV. Esses usuários, boa parte de elevado poder aquisitivo, que adquirem a droga e financiam com isso a criminalidade, mas que não querem ter a ‘pecha’ de criminosos ou financiadores do tráfico, poderão ‘sair do armário’ e não mais se sentirão culpados por financiarem, literalmente, o armário, no seu significado mais primitivo, que é o lugar de guardar as armas para atacar a polícia ou assaltar cidadãos – usuários ou não – ou até para dominarem os espaços em que o Estado não consegue controlar.
A descriminalização do uso e da venda de drogas corresponderia à entrega da sociedade às mesmas, para que estas destruam livremente os usuários e ceifem mais vidas ainda, sob a proteção do Estado. Os empresários beneficiados em seus negócios de venda de drogas admitiriam ser responsabilizados objetivamente, independente de dolo ou culpa, pelos efeitos que seus produtos causarão na saúde dos usuários? Se só querem vender a droga e depois deixar as pessoas morrerem – especialmente aquelas que não têm recursos – deixando-as em hospitais desaparelhados, sem tratamentos, isso encerra o assunto por si só.
Pode alguém interpretar que vender drogas é dar direito a outras pessoas fazerem as  escolhas que julgarem convenientes. Essa visão não afasta a de que a venda de drogas  é uma atitude do vendedor que contribui para a destruição da vida do comprador. Alguém querer tomar um veneno para se matar é uma situação muito ruim, deplorável. Uma pessoa oferecer veneno para outra é algo que merece grande reprovação, mesmo que a compradora, efetivamente, queira suicidar-se. Se alguém argumentar, em defesa da descriminalização do uso da maconha, que esta erva é menos nociva que cigarro, está, literalmente, nivelando o debate por baixo. Seria bom convencermos as pessoas a deixarem o tabaco e não incentivarmos outras a usarem um veneno ‘menos letal’.
A legalização do uso certamente levaria a um aumento de usuários e, com isso, o aumento de seus efeitos na saúde das pessoas. O Brasil está acompanhando o desespero de drogados e familiares que querem se recuperar e não conseguem infraestrutura adequada. Se as drogas forem descriminalizadas, estes males se alastrarão mais rapidamente. Pagarão a conta o usuário, seus familiares e toda a sociedade não usuária que sofrerá os impactos do aumento de sobrecarga no sistema de saúde, já exaurido. Aos usuários restará, portanto, os efeitos danosos à saúde, e ao Estado, a responsabilidade de tentar recuperar os atingidos pelos efeitos das substâncias químicas nocivas ao organismo humano. A sociedade, de um modo geral, será duramente atingida, enquanto os empresários que explorarem esse mercado estarão usufruindo um lucro macabro.
É preciso, portanto, que a sociedade, de um modo geral, esteja atenta às modificações que querem inserir no ordenamento jurídico brasileiro. Devemos ter cuidado para não aprovarem regras que afetarão nossas vidas, a vida de nossa família e toda sociedade aproveitando-se de nossa falta de atuação, comprometimento ou discernimento. Como disse Montesquieu, “a injustiça contra um é uma ameaça contra todos”.
Por último, deixo para reflexão que opiniões a favor ou contra as alegações apresentadas devem ser sustentadas por argumentos melhores e mais convincentes. Definitivamente atacar outras pessoas porque elas pensam diferente não convence e nem contribui para a questão. Neste jogo, quem sai prejudicado é quem agride, pois mostra falta de cortesia no debate e baixa adaptação à convivência em uma sociedade democrática. Precisamos de uma sociedade com mais argumentação, mais tolerância, mais respeito, mais discernimento e menos maconha e outras drogas ilegais.
Assista, no vídeo abaixo, a entrevista de 10 minutos, na TV, em que falo a respeito da descriminalização das drogas: http://www.youtube.com/watch?v=0qdestyHCko

Fonte: TEIXEIRA, Rubens. A legalização da maconha e a síndrome do Estado fraco. Disponível em: <http://colunas.gospelmais.com.br/legalizacao-da-maconha-e-sindrome-estado-fraco_8714.html>. Acesso em: 27 fev. 2013.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Professores contra a educação: o socialismo no ensino público

O artigo que se segue não agradará a todos, principalmente aqueles que, supostamente, defendem o ensino público através de seus discursos.

Por Rodrigo Constantino

Fui hoje cedo à reunião com os pais na escola da minha filha, uma das mais fortes aqui no Rio. Escuto o diretor enaltecer a meritocracia. Afinal, trata-se de uma escola puxada, conhecida por sua cobrança bastante rígida.
Enquanto aguardava o começo da reunião, li a matéria no jornal O GLOBO sobre um sistema de parceria que leva até cursos bilíngues para os alunos da rede de ensino estadual. Ótimo, pensei. Mas qual não foi minha surpresa ao saber que o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) condenava a iniciativa!
Para o Sepe, este tipo de medida cria uma “elite” dentro do ensino público, e isso é inadmissível. Pior: pode levar a uma espécie de privatização do ensino, pois as entidades privadas que fazem as parcerias acabam tendo alguma voz interna, e isso ameaça o feudo dos professores sindicalizados. Eis o que diz o coordenador do Sepe, Alex Trentino:
A consequência é que são criadas escolas pretensamente de elite, melhores que as outras, com mais investimento, o que é exatamente o contrário do conceito de uma educação que deveria ser igual para todos. Brigamos para que se invista nas escolas que são mais carentes. E por mais que se diga que a iniciativa privada não faça a gestão da escola, sempre há interferência.
A coordenadora do Dupla Escola, que adotou a parceria, Maria Aparecida Pombo Freitas, rebate:
Das vagas que oferecemos, 90% são reservadas para alunos da própria rede pública. E o fato de haver um processo de seleção não deixa de ser uma preparação para o que aquele jovem vai encontrar mais à frente, em exames como o Enem.
Pois é. O mundo é meritocrático, ainda bem! Mas o que dizer de professores que combatem a meritocracia?
Ao pegar o carro para vir ao escritório, escuto na CBN propaganda justamente do Sepe, que realizará protestos hoje na Cinelândia. O motivo da passeata, logo o primeiro oferecido? Combater a meritocracia!
Que país louco é esse? Como podemos ter esperança no futuro da nação quando os próprios professores do sindicato são os primeiros a condenar a meritocracia? Isso é a ditadura da mediocridade! A visão igualitária marxista transportada para dentro das salas de aula (valeu, Paulo Freire!). É quase um crime!
Dez em cada dez pessoas mencionam a educação como a solução para nossos males. Mas esquecem de perguntar: qual educação? Jogar mais recurso público neste modelo atual, dominado por sindicatos com esta mentalidade, é a receita certa… do fracasso!
Pela lógica “igualitária” dessa gente, Oxford, Harvard e Yale jamais existiriam, pois seriam “elitistas” demais e, afinal, nem todos podem estudar lá. Ou seja, em nome da igualdade plena, acabamos com uma “mediocracia”: todos iguais nivelados por baixo. Isso só pode ser a idealização da inveja dos piores.
Como disse Thomas Sowell, muito frequentemente o ingrediente chave para o aumento explosivo do ressentimento está na ascensão de uma “intelligentsia” preocupada com comparações invejosas em vez de o bem-estar geral.
Sowell lembra que é impossível ensinar a todos no mesmo ritmo, a menos que tal ritmo seja reduzido para acomodar o menor denominador comum. É isso que o Sepe deseja para nosso ensino? Que, em nome da igualdade, a melhor escola e os melhores alunos tenham de ser sacrificados até alcançarem o mesmo nível dos piores?
Levando esta “lógica” adiante, para o país como um todo, então as (raras) boas escolas públicas no Rio e em São Paulo seriam injustas, uma vez que há escolas no interior do Piauí que jamais terão o mesmo desempenho. O que o Sepe está esperando para condená-las em nome da igualdade?
Confesso que é um dos maiores sentimentos de tristeza que tenho, viver em um país onde professores abertamente condenam a meritocracia. Meu desejo é que essa turma fosse toda para Cuba (eu até ajudo na passagem só de ida), e deixasse por aqui os melhores professores, aqueles que não temem a concorrência entre eles mesmos e entre alunos e escolas.
Só quer abolir a livre concorrência quem odeia o sucesso alheio. E, no processo, ao dar asas à inveja, o grande sacrificado é o próprio aluno, impedido de dar o melhor de si para não “ofender” os demais. Uma cultura dessas não pode parir um país desenvolvido. Jamais!

Fonte: CONSTANTINO, Rodrigo. Professores contra a educação: o socialismo no ensino público. Disponível em: < http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/professores-contra-a-educacao-o-socialismo-no-ensino-publico/>. Acesso em: 20 fev. 2013.

Do estado laico ao antirreligioso

Em tempos onde certos segmentos sociais querem colocar a religião dentro do "armário".

Por Rodrigo Constantino

“O maior perigo de uma visão da história como um progresso infindável é a combinação tóxica de arrogância e auto-ilusão”. (D.A. Carson)
Antes de começar este texto, uma pequena confissão: sou ateu. Não tenho religião e não acredito em Deus, ao menos não da forma convencional das principais religiões. Além disso, sempre valorizei o estado laico, a divisão entre estado e igreja tão cara a muitos “pais fundadores” americanos, inspirados no Iluminismo.
Dito isso, não posso ignorar que o pêndulo exagerou para o outro lado, como em quase todo o resto. O estado laico passou a se confundir com um estado antirreligioso, e a não intervenção das religiões nas questões estatais deu lugar ao excesso de intervenção do estado em assuntos religiosos.
Já mencionei em alguns textos o livro The Intolerance of Tolerance, do teólogo canadense D.A. Carson. Vou, uma vez mais, usá-lo como fonte de reflexões. Afinal, sua tese tem tudo a ver com o assunto em pauta: os “tolerantes”, em nome de sua “infinita” tolerância (na verdade, aprovação irrestrita), tornaram-se os mais intolerantes, especialmente com os religiosos.
Não é algo novo. Os jacobinos se julgavam detentores da Razão (assim mesmo, com R maiúsculo), e guilhotinaram vários padres, atacaram as igrejas e transformaram Notre Dame no “Templo da Razão”. Mexeram até no calendário. Falavam em nome da “ciência”. O resultado foi o Terror.
O mesmo para seus herdeiros bolcheviques: em nome da ciência, os ateus comunistas aboliram as religiões, e todos tiveram que aderir ao mesmo Deus: o estado. Milhões foram sacrificados no altar da utopia de um “mundo melhor” e da construção do “novo homem”: racional, abnegado, altruísta, e livre do preconceito religioso.
Pois bem: chegamos ao ponto em que o sujeito dizer “God bless you” (Deus lhe abençoe) após um espirro vira caso de justiça. Não pode haver uma cruz em locais públicos, muitos querem tirar a citação de Deus na moeda americana, nenhuma empresa pode mandar cartões com “Feliz Natal” pois pode ser ofensivo para os não crentes, e por aí vai.
A religião passou a ser vista como algo ruim, e em nome da tolerância, os “tolerantes” aceitam a liberdade religiosa, desde que restrita à esfera privada. Em outras palavras, o sujeito pode crer em Deus e em livros sagrados, mas só não pode levar suas crenças para o debate público, para a política, para sua visão moral de mundo.
Isso me parece um tanto absurdo. Afinal, de onde vem nossa moral? Ora, cada um terá uma resposta, e em tempos de relativismo moral exacerbado, vale tudo. Mas o fato é que só podemos desqualificar por completo valores morais advindos das tradições ou das religiões se assumirmos que é possível obter um código de valores morais estritamente racional, científico. Olha o perigo da Razão aí novamente, da “arrogância fatal” (Hayek), da intolerância dos “tolerantes” modernos.
Aborto, por exemplo, pode ou não pode? Alguém realmente pretende responder isso apenas com base na ciência? Boa sorte. Já vi gente inteligente chamar o feto humano de “parasita” usando exclusivamente a lógica. Como disse Karl Kraus, “Refreia as tuas paixões, mas toma cuidado para não dar rédeas soltas à tua razão”.
Os seculares assumem que sua visão moralista é superior, pois calcada na Razão, mas no fundo enfrentam dificuldades igualmente insolúveis para certos dilemas. Afinal, são dilemas morais não é à toa. Acabam sendo seletivos em sua “tolerância” ampla, adotando posturas muitas vezes contraditórias (toleram o chargista que faz desenho “ofensivo” de Maomé ou os muçulmanos intolerantes com tais charges pois não querem se sentir ofendidos?). Defendem uma agenda que se diz neutra, mas nunca o é.
Como estão convencidos de sua superioridade por conta da suposta neutralidade, tornam-se mais intolerantes com o passar do tempo. Assumem que automaticamente a postura secular garante maior tolerância, o que é uma falácia. Conheço ateus extremamente intolerantes (vide ATEA e todos os ateus militantes), e cristãos altamente tolerantes com pontos de vista divergentes.
E chegamos ao ponto central do texto: com essa convicção na própria superioridade, e com essa aversão às religiões (especialmente ao Cristianismo), os seculares acabaram criando não um estado laico, mas um estado antirreligioso sob um novo Deus, que é o próprio estado absolutista. Ele pode tudo, inclusive se intrometer nos assuntos estritamente religiosos.
Exemplo? O casamento religioso e a aceitação de padres gays deveriam ser assuntos decididos somente dentro da própria religião. O que o estado tem com isso? Se uma religião particular não quiser aceitar casamentos de homossexuais, isso não seria um direito seu? Se um bispo católico declarasse alguma pessoa impedida de receber a Comunhão em sua diocese, pelo motivo que fosse, e o estado interferisse, isso não seria uma quebra da separação entre estado e igreja? É intolerante a igreja que age assim dentro de suas próprias crenças, ou o estado que não tolera isso e invade sua liberdade para impor sua visão estreita de mundo?
Outro exemplo? Digamos que um médico cristão, que ainda por cima prestou o juramento de Hipócrates, não aceite, por crença pessoal, praticar a eutanásia ou um aborto. Será que o estado teria o direito de, em nome da “tolerância”, obrigá-lo a agir diferente, contra suas próprias convicções morais? Já há casos em países desenvolvidos, que permitem aborto e eutanásia, onde estas questões foram parar na Justiça, e a tendência é claramente contrária ao direito individual do médico. Pergunto: pode haver algo menos tolerante do que a coerção estatal impedir o direito de um médico de se recusar a “matar um bebê”, sendo esta sua crença mais íntima?
São questões, como podemos ver, bastante delicadas, complexas, que envolvem valores e direitos conflitantes. Haverá uma região cinzenta, principalmente quando crianças estiverem no meio. Pode um pai muçulmano, em pleno Ocidente, impor o uso da burca à sua filha, ou seu direito individual deve falar mais alto? Pode um pai se recusar a aceitar transfusão de sangue para a filha, pois ela é Testemunha de Jeová? E por aí vai.
Teremos, sem dúvida, uma enorme quantidade de casos sem resposta fácil. Mas o que eu gostaria de chamar a atenção, aqui, é dessa tendência cada vez mais intolerante dos modelos seculares, que parecem desejar varrer a religião do mapa, ou ao menos para um cantinho isolado e insignificante da individualidade do sujeito, sem levar em conta que essa crença pode, para ele, ser a coisa mais relevante do mundo, e que ele tem o direito de levar seus valores para o debate no espaço público.
Então, quem é o tolerante e o intolerante nessa confusão toda?

Fonte: CONSTANTINO, Rodrigo. Do estado laico ao antirreligioso. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/cultura/do-estado-laico-ao-antirreligioso/>. Acesso em: 20 fev. 2013.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Rachel Sheherazade, um bandido pelado e a moral de cueca do PSOL

Em mais um artigo, segue-se uma nova abordagem sobre o caso Rachel Sheherazade. Dest vez por Michael Caceres, colunista do portal GospelPrime.

Por Michael Caceres

O PSOL saiu – com sua moral de cueca – em defesa do bandido espancado, amarado ao poste, pelado, nu e com a mão no bolso. Faz-me rir! Basta lembrar que o partido está por trás do terrorismo moderno chamado Black Blocs. As esquerdas, com as suas ditaduras de opinião, acham convincente defender bandidos e ignorar a sociedade.
No caso da jornalista Rachel Sheherazade o problema não é a dita “apologia ao crime”, mas a critica ao bandido.  É papel dos esquerdistas lidar com os fatos através da distorção. Falo caros leitores, da polêmica criada pelo PSOL em torno da opinião de Sheherazade no SBT Brasil de terça (4).
Ao fazer um comentário a favor dos cidadãos que detiveram um assaltante, o agrediram e o deixaram nu e preso com uma trava de bicicleta a um poste, Sheherazade provocou a ira dos intelectuais de esquerda e defensores dos Direitos Humanos.
Antes que prossiga: os leitores — católicos, evangélicos, agnósticos, ateus etc. — conhecem a minha opinião: Sou a favor da justiça, contra a violência, mas sempre favorável à punição de bandido. E ponto! Pode parecer tautológico, mas bandido bom é bandido preso – ou punido, leia-se como achar melhor.
Para começo de conversa, é importante ressaltar que pegar Sheherazade como ícone da “direita” é conveniente às ideologias de esquerda. Afinal, por mais que os cidadãos – os sem máscaras – sejam pressionados pelos fatos distorcidos apresentados pelos ditos intelectuais progressistas, o bom senso da maioria é contra a inversão de valores morais que a esquerda promove.
O PSOL fez um bafafá, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Ivan Valente, com muita coragem – se me permitem o trocadilho – ameaçou procurar o Ministério Público e declarou: “Defendo total liberdade de imprensa, mas não a liberdade para mandar torturar, matar, assassinar e fazer justiça com as próprias mãos. Ser anticonstitucional, ilegal e aplaudida, para quê? Atrás do Ibope?”.
Muito bem! As sugestões de Valente não foram citadas por Sheherazade, tudo o que ela disse foi que era “compreensível” a atitude dos cidadãos que prenderam o bandido ao poste. A fala da jornalista foi: “Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”, disse. “O Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a Justiça é falha… O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima foi desarmado? Se defender, é claro”. Ela ainda completou: “O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.
Mas valente fala aquilo que seu partido está familiarizado. O partido tem entre os seus fundadores o italiano Achile Lollo. Jogou gasolina por baixo da porta da casa de um adversário político e meteu fogo. No imóvel, estavam um gari, sua mulher e seis filhos. Dois morreram queimados: Stefano, de 8 anos, e Virgilio, de 22. Entenderam? Faz parte do jogo político do PSOL “torturar, matar, assassinar e fazer justiça com as próprias mãos”.
A jornalista cristã já havia sido alvo do terrorismo dos intelectuais de esquerda em outra ocasião. No ano passado, mais precisamente em 26 de dezembro, no Facebook do filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. foi postada a seguinte mensagem: “Meus votos para 2014: que Rachel Sherazedo seja estuprada”. Logo em seguida: “Votos para 2014: que a Rachel Sherazedo abrace bem forte, após ser estuprada, um tamanduá”. Hum? Se os socialistas do PSOL saíram em defesa da jornalista? Evidente que não.
Para um socialista do PSOL a suposta luta contra o preconceito, é apenas uma nuvem de fumaça para esconder o totalitarismo, a ditadura de opinião e as campanhas sorrateiras para inversão de valores morais. Um exemplo desta falsa luta pela liberdade de expressão e pelos direitos sociais está nas manifestações nas ruas. Em São Paulo, por exemplo, o serviço secreto da PM descobriu que militantes do partido estariam recrutando punks para o quebra-quebra durante as manifestações contra o aumento das tarifas no transporte.
O que quer essa gente? Repito: a inversão de valores e o totalitarismo por meio da violência e do terrorismo intelectual. Ou: faz parte da esquerda a imposição de uma luta de classes. Vamos pensar um pouquinho. A guerra de valores na sociedade entre “conservadores” e “progressistas” – estou do lado conservador, antes que me perguntem – tem sempre os partidos de esquerda envolvidos.
Não por acaso, o PSOL tem entre seus militantes Jean Wyllys, ex-bbb, deputado federal e ativista gay. Wyllys é do tipo que veste a camisa do partido. Eis aí. Por isso, busca distorcer fatos, impor o que chama de “direitos” e apresentando sempre uma opinião recheada de preconceito de classes faz da bandeira seu ideal. Tratarei sobre Wyllys no próximo artigo.
Comento:
A fala de Sheherazade é fácil de interpretar, não tem nada de apologia ao crime, mais um desabafo sobre o terror da impunidade e da injustiça que se instaura no Brasil. Vamos por parte.
“Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”.
O que é “compreensível” é a busca por justiça, a atitude dos cidadãos em tentar resolver o problema que as autoridades não conseguem resolver. Sheherazade não disse que o justificável é “mandar torturar, matar, assassinar e fazer justiça com as próprias mãos”, mas a atitude de reação contra a violência, por isso ela começa falando sobre a situação do país: “País que sofre de violência endêmica”. E prossegue: “O Estado é omisso, a polícia desmoralizada, a Justiça é falha…”.
A imagem do Brasil e a cara que a imprensa progressista pintou para os cidadãos reflete a sensação de omissão, desmoralização e injustiça. Um Estado omisso, uma polícia desmoralizada e mal paga, com uma Justiça falha, que segue um Código Penal ultrapassado.
“O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima foi desarmado?”. Qualquer criança responde a esta pergunta. O cidadão de bem não vai sair para as ruas usando máscaras e quebrando a cidade. O cidadão de bem não vai colocar fogo na casa do prefeito ou dos representantes do Estado. O cidadão de bem vai buscar: “Se defender, é claro”. Uma pergunta: O que o cidadão de bem faz para proteger sua família?
Ela ainda completou: “O contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.
Encerro:
Em nenhum momento a jornalista disse que era justificável torturar, matar, pelar – se me permitem a piada – ou qualquer tipo de ação extrema. O que ela diz ser justificável é a busca por justiça diante de um Estado injusto. Mas os palermas não conseguem entender este tipo de fala, não conseguem se posicionar ao lado do cidadão de bem, por isso as críticas, por isso as mentiras, por isso a ira.
É mais justificável tratar o cidadão a paus e pedras – usando máscaras, é claro – do que o bandido como ele merece ser tratado.

Fonte: CACERES, Michael. Rachel Sheherazade, um bandido pelado e a moral de cueca do PSOL. Disponível em: <http://artigos.gospelprime.com.br/rachel-sheherazade-psol-esquerda-progressista-bandido-pelado/>. Acesso em: 19 fev. 2013.

O comentário de Rachel Sheherazade e o discurso de censura

O comentário de Rachel Sheherazade ainda está rendendo o que falar. O PSOL, partido do deputado Jean Wyllys, foi quem desta vez resolveu se manifestar. Agora, o partido entrou com uma representação contra o SBT no Ministério Público devido às declarações de Rachel Scheherazade, alegando que "a jornalista tenha incentivado a prática da justiça com as próprias mãos com seu comentário durante o telejornal SBT Brasil." Não que eu necessariamente concorde com tudo o que Rachel Scheherazade apresenta em seus comentários; todavia, eu não vi ninguém deste partido sair em defesa da jornalista quando o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. desejou que ela fosse estuprada. “Meus votos para 2014: que Rachel Sherazedo seja estuprada”. Logo depois outra postagem: “Votos para 2014: que a Rachel Sherazedo abrace bem forte, após ser estuprada, um tamanduá”. Para maiores informações siga o link que se segue: <http://professorlucianoborges.blogspot.com.br/2014/01/rachel-sheherazade-mulher-que.html>. O artigo que se segue foi escrito por Valmir Nascimento, que é presbítero da Assembleia de Deus em Cuiabá (MT), graduado em Direito, pós-graduado em Direito e Antropologia da religião, analista judiciário federal, palestrante na área de Gestão de Créditos e educador cristão.

Por Valmir Nascimento

Dois eventos envolvendo violência chamaram a atenção do Brasil nos últimos dias: o assaltante que foi preso e amarrado nu a um poste por um grupo de jovens, no Flamengo, Rio de Janeiro; e a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade, atingido por um rojão enquanto cobria o confronto entre manifestantes e policiais durante protesto também no Rio de Janeiro.
O primeiro caso recebeu maior repercussão em virtude dos comentários da jornalista do SBT Rachel Sheherazade, que mandou aqueles que se apiedaram do rapaz amarrado ao poste, que adotassem um bandido. Isso foi o suficiente para ser acusada - de forma estridente - de apologia ao crime, violação aos direitos humanos, preconceito e incitação ao ódio.
Mas, afinal de contas o comentário de Sheherazade foi tão inconsequente e violento a ponto de justificar o linchamento moral contra a sua pessoa? O que há por trás da discussão travada na sociedade nos últimos dias? Esses dois pontos de indagação podem nos ajudar a compreender as nuanças do contexto sociocultural brasileiro, as ideologias por trás dos discursos, as cosmovisões conflitantes e - o mais importante - as táticas da guerra cultural em andamento.
Vivemos, como afirmou Dallas Willard em A Conspiração Divina (p. 29), sufocados por slogans, em que acontecimentos, coisas e informações nos afogam, nos subjugam, desorientando-nos com ameaças e possibilidades acerca das quais a maioria de nós não sabe o que fazer. Ele diz que “comerciais, slogans, bordões políticos e pretensiosos rumores intelectuais atulham o nosso espaço mental e espiritual. As nossas mentes e os nossos corpos ‘pegam’essas coisas como um terno escuro pega fiapos”.
Por isso, a leitura e o entendimento do que há por trás de tantos slogans e de tanta informação, indo na raiz dos pressupostos subjacentes às ideias, é essencial para que o cristão coloque em prática o principio bíblico do discernimento.
Quanto ao comentário, em artigo publicado na Folha de S. Paulo no dia 11.2.14, sob o título “Ordem ou barbárie”, a própria jornalista reafirmou compreender (e não aceitar) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio. Ela também observou que embora não respalde a violência, a legislação brasileira autoriza qualquer cidadão a prender outro em flagrante delito, e além disso o Direito ratifica a legitima defesa no artigo 22 do Código Penal.
Ainda que o Estado seja ineficiente e a segurança pública esteja em frangalhos, não é concebível aceitar a ideia do retorno da sociedade ao estágio da vingança pessoal, sob pena de legitimar o barbarismo, a desorganização social e a quebra da autoridade estatal na aplicação da justiça. Nesse ponto, o comentário de Sheherazade é passível de crítica (assim como qualquer outro), mas não de censura, acusação de incitação ao ódio ou de apologia criminosa, afinal ela deixou bem claro ter compreendido (e não endossado) a ação dos justiceiros. Em ética isso se chama senso moral, materializado por nossos sentimentos positivos ou negativos, a exemplo da raiva, remorso, indignação, vergonha, solidariedade, compaixão, altruísmo etc. Diante de tamanha impunidade que grassa no meio social é compreensível, mas não justificável, o sentimento de revolta contra bandidos que roubam, matam e danificam os cidadãos do bem, provocando a reação das vítimas além dos limites legais.
Mas, a opinião da âncora do jornal SBT Brasil foi interpretada como uma espécie de heresia social, um crime capital cometido por pessoas desprovidas de senso de responsabilidade e controle emocional. Pediram a cabeça da jornalista. Seu comentário foi repudiado. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro solicitou à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) a abertura de investigação por suposta violação aos direitos humanos e ao código de ética da classe profissional.
A resposta desproporcional e raivosa por uma parte da sociedade contra a opinião da moça é algo que salta aos olhos. E o motivo da gritaria midiática também é notório. Há algum tempo os comentários conservadores de Sheherazade, na contramão de uma mídia dominada pelo liberalismo, tem irritado os defensores do pensamento politicamente correto. Sheherazade é a pedra no sapato do esquerdismo social. Seus posicionamentos firmes contra manifestações arruaceiras, carnaval patrocinado pelo poder público e rolezinhos, somente para citar algumas de suas opiniões, a colocaram em rota de colisão contra aquela turma de jornalistas e supostos intelectuais que idolatram Marx e dizem amém para Engels. E, ironicamente, como escreveu Olavo de Carvalho, “a reação indignada contra os populares que ousaram "fazer justiça com as próprias mãos" partiram especialmente de pessoas que, quatro décadas atrás, faziam exatamente isso”.
Os ataques, portanto, não se destinaram especificamente para o comentário jornalístico; mas para a própria Sheherazade. Essa é a tática utilizada pela esquerda para tentar vencer um debate: crie um estereótipo caricato do seu oponente para que as pessoas não ouçam o que ele diz. Um artigo publicado na internet exemplifica essa sórdida estratégia: “Ela é loira, magra, com cara de “séria”, cristã e mãe de família. Ao mesmo tempo é uma pessoa “firme”. Quer justiça. Mesmo que seja feita pelas próprias mãos. Quer o fim dos “marginaizinhos”, dos “vândalos de shopping”. (esse lugar para a família). Raquel Sheherazade, a apresentadora o SBT, é a cara da classe média/alta brasileira “de bem”. Pessoas com ódio no coração. Mas que, como ela, afirmam estar do lado dos cidadãos “do bem”. É como se o fato dela ser magra, com cara de “séria”, cristã, mãe de família e da classe média a transformasse numa espécie de desqualificada, fora dos padrões de um sociedade pluralista e relativista.
O direcionamento dos ataques por motivos ideológicos fica ainda mais evidente quando observamos que críticas semelhantes e com a mesma intensidade não são dirigidas, por exemplo, a apresentadores de programas policiais, ainda que de repercussão nacional, que reiteradamente proferem comentários bem mais intensos e “justiceiros” do que aquele exposto por Sheherazade. Qual seria a diferença - do ponto de vista do jornalismo - entre a opinião da apresentadora do SBT e dos demais apresentadores? Nenhuma. Mas, um amigo me justificou que Sheherazade posa de intelectual, e por isso seus comentários têm mais peso do que os demais. Por essa lógica, poderíamos entender que a jornalista deve ser censurada exatamente por expor suas ideias com convicção. Ou seja: é proibido pensar!
Obviamente que o argumento é frágil. Mas é preciso entender que essa discussão não vem em um vácuo, ela faz parte do embate cultural, dentro de um ambiente de pluralismo e relativismo sem precedentes.
Pode parecer absurdamente estranho que no interior dessa sociedade plural e inclusivista os próprios apologetas da diversidade se fechem dentro de seu mundo utópico enquanto rejeitam os outros mundos. D. A. Carson, em seu recente livro O Deus Amordaçado, capta bem o espírito do nosso tempo, chamando esse pluralismo de filosófico ou hermenêutico que gera muitas abordagens em apoio de uma postura: a saber, que qualquer noção de que uma declaração ideológica ou religiosa em particular é intrinsecamente superior a outra é necessariamente errada. A efeito, diz Carson, o único credo absoluto é o credo do pluralismo, que nasce a partir de uma nova hermenêutica de desconstrução, cujo principal alvo a ser atingido é o “fundamentalismo/conservadorismo”.
Em outras palavras, os detratores de Sheherazade, apesar de sustentarem teoricamente a tolerância social, são intolerantes práticos, que não suportam comentários e opiniões que contrariam suas cosmovisões e esmigalham suas ideias infundadas. Toda conduta deve ser aceita e qualquer ponto de vista moral merece espaço na mesa pública. Menos os conservadores, é claro, “fundamentalistas e defensores da moralidade judaico-cristã. Contraditoriamente, esses parecem não ter direito a nenhum tipo de tolerância. Essa é a visão cínica e hipócrita dos progressistas.
Rachel Sheherazade, volto a dizer, é passível de crítica, assim como qualquer outra pessoa. Mas, a censura contra a sua opinião e a manipulação da mídia em seu desfavor são coisas que estão muito além da mera crítica contraditória e da divergência no reino das ideias. É um verdadeiro linchamento moral, como se ela própria tivesse violentado e amarrado o rapaz ao poste, ou cometido coisa ainda pior. Os valores são tão invertidos que até a expressão “pessoas do bem”, vejam só vocês, passou a ser considerada como preconceituosa e descabida, um tipo de elitismo da classe média.
E esse tipo de tática é desprezível.
Cabe agora um comentário final. O apoio ao pensamento conservador não significa que aqueles que defendam um ponto de vista social de direita, diga-se de passagem, estejam isentos de erros e devam ser apoiados sempre. Isso porque, como escreveu Charles Colson, a integridade precede a lealdade; pois a lealdade, não importa o quão admirável seja, pode ser perigosa se investida em uma causa indigna. Já a integridade vem do verbo grego integrar, que significa tornar-se unido para formar um todo completo ou perfeito, e por isso nossas ações devem ser coerentes com nossos pensamentos.
Por isso mesmo, discernimento e sabedoria bíblica (Pv. 2.6; 21.30) são imprescindíveis para separar o joio do trigo, a fim de refutarmos apropriada e oportunamente comentários que desbordam das Escrituras e da cosmovisão cristã. Até na esfera social, em assuntos relacionados à política, mídia e direito, é preciso agir como os bereanos (At. 17.11), examinando se aquilo que ouvimos confere ou não com as Escrituras.

Fonte: NASCIMENTO, Valmir. O comentário de Rachel Sheherazade e o discurso de censura. Disponível em: < http://www.cpadnews.com.br/blog/valmirnascimento/?POST_1_99_O+COMENT%E1RIO+DE+RACHEL+SHEHERAZADE+E+O+DISCURSO+DE+CENSURA.html>. Acesso em: 15 fev. 2013.