A reportagem abaixo
me causou uma grande comoção. Numa época onde as pessoas podem professar tudo o
que acreditam em relação à sexualidade, exceto se seus princípios forem
norteados pela Palavra de Deus, chega a ser gratificante saber que tantos
jovens evangélicos firmaram o compromisso de manterem essa pureza recomendada
pelo livro divino. E esse movimento tem tudo para crescer... Você, caro jovem
evangélico, não está sozinho na luta contra a carne e o pecado. Além de
inúmeros outros suportarem as mesmas tentações que você, Jesus Cristo o Senhor
da vida, também está ao seu lado nos mais difíceis momentos de sua existência.
Um espaço para discussão e análise de temas ligados a educação, política, economia, teologia, evangelismo, sexualidade, cidadania, história e geografia.
domingo, 15 de julho de 2012
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Mundo estranho mundo
O artigo abaixo extraído do site do ativista cristão Júlio Severo,
reafirma o que já vem sendo observado no mundo ocidental, sobre a posição da
imprensa e da grande mídia em relação ao conflito entre religião e sexualidade.
Acusa-se a religião, sobretudo o cristianismo, de tudo o mais abominável que se
possa imaginar. Acredito que cultura, religião e sexualidade são comportamento
que adquirimos em nosso convívio social motivados por fatores externos e
internos. O mesmo argumento poderíamos atribuir às preferências sobre esportes,
cores, roupas, alimentos e bebidas. O que mais impressiona é a divulgação quase
que cotidiana do discurso da "diversidade". Mas para que esse
discurso seja legítimo, o outro que discorda de mim precisa ser respeitado em
suas convicções. Isso não passa pela aceitação do discurso do outro, mas do
fato, de que tanto eu como ele precisamos ter o mesmo espaço para garantir a
defesa do que acreditamos. Logo, impedir ou cercear o direito dos cristãos de
promoverem na sociedade aquilo que acreditam, e pura e simplesmente rotular a
todos de homofóbicos, me parece ser uma ideia bastante perigosa.
Por Eguinaldo Hélio de Souza
Estamos vivendo em uma era bastante
estranha. Uma era na qual a religião é vista como um mal social e as
preferências sexuais como direito inalienável. O que eu creio deve ficar
guardado a sete chaves em um baú escondido embaixo da minha cama. E os desejos
sexuais de muitos, não importam quais sejam, devem ser respeitados como
sacrossantos, acima de qualquer julgamento. No caso de um choque entre
conceitos religiosos e preferências sexuais, estas últimas têm todas as
regalias e todas as primazias, sem levar em conta o desejo da maioria, a
opinião de cidadãos responsáveis, as tradições, a história, a cultura e sequer
a ciência. É um mundo estranho.
Recentemente um advogado reclamou do fato da
Justiça paulistana estar negando converter a união estável de pessoas do mesmo
sexo em casamento. Ele
acredita que os juízes agem “por questões religiosas e pessoais” e esse tipo de
discurso tem se tornado uma arma retórica poderosa nas mãos daqueles que querem
fazer valer sua opinião. Alguém que tenha convicções religiosas é logo acusado
de estar agindo conforme elas, seja isso verdade ou não. Aplaude-se o “orgulho
gay” enquanto sutil e sistematicamente se tenta sufocar qualquer “orgulho
cristão”.
Quando William Carey chegou à Índia havia um
costume cruel e desumano chamado sati — as viúvas eram queimadas sobre o túmulo
dos maridos. Na visão dos indianos tal prática era normal e muitas viúvas
aceitavam sem reclamar. Todavia, “a visão religiosa” de Carey não conseguiu
aceitar isso como certo e motivado por sua “visão religiosa” ele conseguiu que
tal prática fosse abolida. As viúvas da Índia agradecem que alguém tenha agido por
“questões religiosas”.
E o que falar dos sacrifícios humanos no
México onde as vítimas tinham seus corações arrancados ainda vivos? E o que
dizer dos infanticídios ao redor do mundo? E o que dizer do canibalismo entre
diversos povos nativos, tão normal quanto comer um bife e que só terminaram
porque milhões de missionários cristãos se opuseram devido aos seus conceitos
“religiosos”? Ao contrário do que dizem os marxistas a escravidão, uma
instituição milenar no mundo, terminou porque um grupo de cristãos, movidos
pelos seus “conceitos religiosos” pressionou o Parlamento inglês. Caso
desconheçam o fato procurem saber quem foi William Wilberforce.
Estamos vivendo num tempo onde o doce é
chamado de amargo e o amargo é chamado de doce. Onde a luz é considerada
escuridão e a escuridão luz. Onde o bem é mal e o mal é bem. Onde declarar-se
gay é motivo de orgulho e declarar-se cristão é visto como vergonhoso.
Literalmente, o número dos que acham bonito ser feio tem crescido
assustadoramente.
O mais esquisito em tudo isso é que agora
não se trata mais de um simples Ló, um temente a Deus ilhado em um mar de
sodomitas e gomorritas que não aceitam seu estilo de vida e por isso ele se
sente acuado. Agora é um punhado de sodomitas e gomorritas que acuam um imenso
mar de ditos cristãos e estes são obrigados a negar diante do mundo suas
convicções sob o risco de serem linchados. A maioria deve calar-se porque é
cristã, então sua opinião não vale.
Sem dúvida alguma, as leis e os tempos estão
sendo mudados. A “transmutação de todos os valores” como queria Nietzsche está em andamento. Uma
nuvem escura se projeta no horizonte, muito mais escura do que aquela que um
dia mergulhou a Alemanha em uma barbárie da qual até hoje se lamenta. Não é de
admirar que o filósofo louquinho veja prevalecer seu vaticínio infernal sobre
um mundo que rejeita o amor e a luz de Deus. Não é difícil imaginar porque
“veio o dilúvio e levou a todos” (Lucas 17.27).
Mundo estranho mundo.
Fonte: Júlio Severo
http://julioseveroenespanol.blogspot.com.br/2012/07/mundo-extrano-mundo.html
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