Apesar da reportagem
ter sido publicada em 2012, eu não poderia deixar de fazer uma pequena
homenagem ao professor Edvaldo Ferreira Viana, meu colega de trabalho na Escola
Municipal Poeta Joaquim Cardozo, localizada no Córrego da Areia, Macaxeira,
zona norte do Recife. Os grandes castelos da vida, são construídos a partir de
sonhos materializados com muito esforço e suor. Prossiga estimado professor, até
que a grande obra de sua vida seja definitivamente concluída.
Um espaço para discussão e análise de temas ligados a educação, política, economia, teologia, evangelismo, sexualidade, cidadania, história e geografia.
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Os idosos na Bíblia
Por Luciano Borges de Santana
Nos diversos livros sagrados pertencentes às
muitas confissões religiosas que existem no mundo, são comuns referências aos
idosos e, sobretudo, o respeito que deve ser dado a essas pessoas. Se
compararmos com os avanços conquistados nas últimas décadas, a expectativa de
vida em todas as civilizações da Antiguidade era relativamente baixa, logo, as
poucas pessoas que chegavam à terceira idade eram tidas como sábias, experientes
e de grande prestígio social. A Bíblia, o livro sagrado para os cristãos,
apresenta muitos textos onde são abordados diversos aspectos ligados a velhice,
seja na forma de referências gerais, seja especificamente analisando a vida de
alguma pessoa. Em Eclesiastes 12.1-7, o rei Salomão descreve os aspectos
físicos e sensoriais que atingem de forma geral as pessoas quando envelhecem: Lembre-se do seu
Criador enquanto você é jovem, antes que venham os dias difíceis e cheguem os
anos em que você dirá: "Não tenho mais alegria de viver".Os seus olhos
ficarão tão fracos que não poderão perceber a luz do Sol, da Lua e das
estrelas. E as nuvens voltarão depois da chuva. Os seus braços, que sempre o
defenderam, começarão a tremer, e as suas pernas, que agora são fortes, ficarão
fracas; os seus dentes vão cair e você não poderá mastigar direito, e os seus
olhos ficarão cansados e fracos. Você ficará surdo e não poderá ouvir o barulho
da rua. Você vai acordar com o barulho dos pássaros, mas não ouvirá direito o
moinho moendo e a música tocando. Você terá medo de lugares altos, até o
caminhar será perigoso. Os seus cabelos ficarão brancos, e você perderá o gosto
pelas coisas. Então você irá para o seu lar eterno, e os pranteadores o
seguirão pelas ruas. Sim, lembre-se do seu Criador agora, enquanto você é
jovem, antes que o fio de prata da vida seja cortado; antes que a taça de ouro
se quebre, antes que o cântaro se quebre junto à fonte e a roda se parta junto
ao poço; antes que o pó volta à terra de onde veio e o espírito volte a Deus
que o deu. Apesar de Salomão apresentar os sintomas da velhice
dentro de uma perspectiva muito negativa, os idosos reagem de forma diferente
aos problemas da vida. Três personagens bíblicos ilustram muito bem essa
situação: Barzilai, Calebe e Moisés. Vamos começar pelo primeiro.
Devido a sedição de seu filho Absalão, o rei
Davi precisou fugir de Jerusalém, abandonando a capital do Reino de Israel. Na
fuga, o rei contou com diversos colaboradores, entre eles Barzilai que
providenciou diversos mantimentos para a comitiva real. Após a derrota de
Absalão, Davi retorna para Jerusalém e convida Barzilai, um idoso de oitenta
anos, para viver com ele na corte. Barzilai respondeu: "Quantos serão os dias dos anos da
minha vida, para que eu viva com o rei em Jerusalém? Estou com oitenta anos, não sei mais a
diferença entre o que é bom e o que é mau. O seu servo mal sente o sabor do que come e
bebe. Será que eu poderia ouvir a voz dos cantores e cantoras? Eu seria
simplesmente um peso para o meu rei. O seu servo já se sente honrado em poder
atravessar o Jordão com o seu rei; isso me basta. Permita que o seu servo
volte, a fim de morrer na minha cidade e ser sepultado ao lado dos meus pais.
Mas pode levar o meu servo Quimã em meu lugar, e fazer por ele o que achar
melhor" (II Sm. 19.34-49). É possível perceber que Barzilai já
não possuía a lucidez e a agilidade de uma pessoa mais jovem, além de ser
extremamente pessimista com relação a vida, ter dificuldades nos sentidos
naturais e desenvolver um certo sentimento de inutilidade.
Muitos séculos antes de Barzilai, um outro
idoso tinha uma perspectiva bem diferente da vida. Calebe havia saído do Egito
com os "filhos de Israel" e participado de uma longa jornada pela
península do Sinai em direção à terra de Canaã. Após a conquista da terra,
quando se iniciava a distribuição dos territórios entre as tribos, Calebe foi
conversar com Josué, o líder da nação de Israel naquele momento. Veja como o
episódio ocorreu. Um grupo da tribo de Judá, chefiada por Calebe, filho de Jefoné, da
família de Quenaz, apresentou-se a Josué, em Gilgal e disse: "Lembra o que
o Senhor disse a Moisés, homem de Deus, quando estávamos em Cades-Barneia, a
respeito de mim e de você? Eu estava com quarenta anos de idade quando fui
enviado por Moisés, servo de Deus, de Cades-Barneia a Canaã, para espionar a
terra; e fiz um relatório digno de confiança. Mas os meus irmãos, que foram
comigo, fizeram o povo ficar desanimado. Eu, porém, perseverei em seguir ao
Senhor, o meu Deus. Então Moisés me disse: 'A parte da terra de Canaã por onde
o seu pé pisou pertencerá a você e a seus filhos para sempre'. "Agora,
como vê, o Senhor me guardou todos esses quarenta e cinco anos com vida, desde
o tempo em que o povo ficou indo de lá para cá no deserto. Estou agora com
oitenta e cinco anos de idade. Sinto-me forte agora como quando Moisés me
enviou naquela missão. Posso sair para combater e voltar depois do combate,
como naquela época! (Js. 14.6-11). O
discurso de Calebe é vibrante e bastante positivo. Ele ainda possuía lucidez,
agilidade e uma boa memória, além de um otimismo diferenciado e uma imensa capacidade
para superar obstáculos.
Por sua vez, Moisés ainda hoje é considerado
o maior profeta existente na história de Israel. Sua educação no Egito e a fuga
desse país para a terra de Midiam são histórias bastante conhecidas. Moisés foi
vocacionado por Deus para libertar os filhos de Israel do cativeiro com a idade
de 80 anos. "Agora
vá", continuou Deus, "reúna os líderes de Israel e diga-lhes: 'O
Senhor, o Deus dos seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de
Jacó, apareceu a mim. Ele me disse: 'Acompanho o meu povo e vejo o que fizeram
com ele no Egito. (Ex. 3.16). Moisés e Arão fizeram como o Senhor lhes tinha ordenado. Moisés
tinha oitenta nos de idade e Arão oitenta e três anos quando falaram com o faraó.
(Ex. 7.6-7). Através de Moisés foram lançadas as pragas sobre o Egito, a páscoa
foi instituída, os israelitas atravessaram o Mar Vermelho e construídas as
bases da Antiga Aliança. Na sua velhice Moisés demonstrou profunda comunhão com
Deus. O Senhor
falava com Moisés face a face, como quem fala com um amigo. (Ex. 33.11;
ver também Ex. 34.29-35). Moisés foi humilde para aceitar os conselhos tanto
dos mais velhos, quanto dos mais jovens. Moisés aceitou o conselho do sogro e seguiu as sugestões dele
(Ex. 18.24; ver também Nn. 27.1,2-7). O grande profeta também se revelou uma
pessoa desinteressada e sem a ambição de grande projetos pessoais (Ex. 32.9-11).
O grande erro do profeta foi ter desobedecido a um ordem divina, em um contexto
de estresse e desequilíbrio emocional, o que acabou custando a sua entrada na
terra prometida (Nm. 20.1-13). Após sua morte, Moisés teve seu trabalho
reconhecido pelo povo e o texto bíblico afirma que Moisés tinha cento e vinte anos de idade quando
morreu. Ele ainda enxergava perfeitamente, e o seu vigor não tinha se
enfraquecido (Dt. 34.7). Os exemplos
de Barzilai, Calebe e Moisés revelam que as pessoas são diferentes e encaram os
problemas de múltiplas formas.
No Israel antigo os idosos eram bastante
respeitados. Levantem-se
na presença de pessoas idosas, e deem a devida honra aos anciãos; temam o seu
Deus. Eu sou o Senhor (Lv. 19.32). Os cabelos brancos são uma coroa de honra para
quem anda no caminho da justiça (Pv. 16.31). Para os jovens, a glória é ser forte e bonito;
a glória dos velhos está na sua experiência de vida (Pv. 20.29). Mesmo na sua
velhice, eu serei o seu Deus; cuidarei de vocês quando tiverem cabelos brancos.
Eu os criei e os carregarei; eu serei o seu Salvador para sempre
(Is. 46.4). Devido a larga experiência acumulada na vida, os idosos eram
geralmente consultados na tomada de decisões importantes e quando seus
conselhos eram desprezados o resultado poderia ser uma grande tragédia. Veja
essa situação que ocorreu com o rei Roboão, assim que ele começou a reinar. "Seu pai [o rei
Salomão] foi um senhor duro que nos impôs trabalhos pesados.
Prometa que vai
nos tratar melhor
do que ele
nos tratou, e nós
lhe serviremos". "Deem-me três dias para pensar com cuidado a esse respeito",
respondeu Roboão, "depois voltem para saber minha resposta". Então o
povo foi embora. O rei Roboão discutiu o assunto com os homens mais velhos, que
tinham dado conselhos a seu pai Salomão. "O que vocês me aconselham
responder ao povo?", perguntou a eles. E eles responderam: "Se você
hoje der ao povo uma resposta agradável e concordar em ser bom para eles e
servir bem a essa gente, eles sempre serão os seus servos". Mas Roboão
rejeitou o conselho dos mais velhos e mandou chamar os jovens com os quais ele
havia crescido, e que eram seus ajudantes. "O que vocês acham que devo
fazer?", perguntou a eles. "Como devemos responder a este povo que me
diz: 'Torne mais leves as cargas que o seu pai colocou sobre nós?" E os
jovens que tinha crescido com ele responderam: "Diga ao povo que disse: 'O
seu pai foi um senhor duro e nos impôs trabalhos pesados. Trate-nos
melhor": Se vocês acham que meu pai foi duro com vocês, eu vou ser mais
duro ainda! Minha menor exigência será maior do que a maior exigência do meu
pai. Sim, o meu pai foi severo, mas eu serei mais severo ainda! Meu pai usou
chicotes para castigar vocês, maus eu vou usar escorpiões!" (I
Rs. 12.4-11). O resultado de tudo isso foi a divisão das tribos e o surgimento
de dois reinos independentes: Israel e Judá.
Os idosos são pessoas
que merecem o nosso amor, afeto, compaixão, compreensão e sobretudo, carinho.
Nunca esqueça de um coisa: um dia você será um idoso também. Por isso, abrace
um idoso hoje.
domingo, 17 de novembro de 2013
Cachaça não é água não, é doença
As bebidas alcoólicas
são largamente difundidas pela sociedade e geralmente associadas ao prazer, virilidade,
independência, sensualidade, conquista, sedução e carisma. Bebe-se cada vez
mais cedo e não é raro perceber que crianças e adolescentes estão sendo
"iniciados" nos primeiros contatos com o álcool pelos próprios pais
ou parentes próximos. Muito se discute a natureza e a validade do uso do álcool
no cotidiano das pessoas. Para diversas instituições e entidades ligadas a saúde,
o álcool só se torna um problema quando os padrões de uso do indivíduo chegam
aos níveis de abuso e dependência. Apesar dessa classificação todos os
alcoolistas começaram pelo nível comum, o chamado "uso social", das
bebidas alcoólicas. O álcool é uma droga depressora da atividade mental e como
toda e qualquer substância psicoativa, sempre trará um risco para a saúde do
indivíduo, independentemente do padrão de uso que for feito deste produto.
Fonte: Jornal AquiPE (Recife, sábado e domingo 16-11 a 17-11-2013, nº 1600)
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Filhos da pedra maldita
As pesquisas mais
recentes mostram o aumento e a disseminação do crack pela sociedade, sobretudo
entre os mais jovens. Mais ainda: grande parte do consumo dessa substância psicoativa
encontra-se no Nordeste. No Brasil como um todo, o crack se espalhou do litoral
ao sertão, do norte ao sul do país. O consumo dessa droga não é só uma questão
de saúde pública, mas envolve muitos outros elementos em um complicado e
intrincado sistema social, econômico, ético, político e de valores humanos.
Fonte: Jornal AquiPE, Recife, sábado e domingo 31-08 a 01-09-2013, nº 1542.
domingo, 27 de outubro de 2013
Ainda o analfabetismo
Os dados são tristes,
sobretudo, para dois segmentos importantes da sociedade: os jovens e os idosos.
É preocupante saber que quase 25% dos idosos não são alfabetizados e que
existam tantos adolescentes e jovens em idade escolar, longe de qualquer processo
alfabetizador, seja formal ou informal.
Maconha destrói poder de cura do Betacaroteno
Venho acompanhando
atentamente a discussão em torno da liberalização das drogas, especialmente a
maconha. Não são poucos os ativistas, políticos, militantes e usuários que
defendem abertamente a descriminalização desta droga e de outras substâncias
psicoativas. Em entrevistas e documentários se percebem claramente essas posições.
A reportagem abaixo foi publicada na edição do dia 27/10/2013 do Diário de
Pernambuco, conhecido jornal da capital pernambucana. Ela aborda uma pesquisa
que vem sendo conduzida pela mestranda em Química pela UFRPE, Dulciana Santos
do Monte. A pesquisa confirma algo que já vinha sendo observada em outros
trabalhos científicos relacionados ao tabaco. Agora, os dados levantados pela
pesquisadora revelam que a maconha também pode provocar problemas bem
semelhantes.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Blog Julio Severo entrevista Joide Miranda: "Deus tem uma vida melhor para os homossexuais"
Esta é a terceira
entrevista que publico relacionada ao discurso de pessoas que afirmam terem
abandonado a homossexualidade, para vivenciar a heterossexualidade. Todas as
entrevistas estão relacionadas a um processo conhecido na teologia cristã como
"conversão", "novo nascimento" ou "restauração".
Nesta ocasião, a entrevista mais uma vez foi conduzida pelo ativista cristão
Julio Severo, conhecido por manter um blog na internet acusado de "homofóbico"
pela militância homossexual. O entrevistado desta vez é o pastor Joide Miranda,
alçado a celebridade evangélica nacional pelas mãos do pastor Silas Malafaia,
que o entrevistou em outra ocasião. Joide Miranda foi travesti durante muitos
anos, apesar de aparentemente nunca ter sido militante dessa causa. Agora como
cristão, ministra palestras, conferências e preleções pelo Brasil falando de
sua conversão e de sua nova vida em Cristo. A entrevista tem alguns pontos de vista
controversos, como por exemplo, quando se associa a homossexualidade com as
religiões afro-brasileiras [vistas sob um ponto de vista negativo] e o uso de
expressões contrárias aos homossexuais, como "gayzistas".
Joide Miranda em Paris: a vida como travesti
Joide Miranda em dois momentos distintos da vida: Como travesti e convertido a fé
Joide Miranda como pregador do evangelho
Um conto de
tragédias se transformou, no final, num canto de vitória. Joide Miranda,
estuprado aos 6 anos de idade por um homossexual, viveu várias outras
tragédias: pai ausente, violento e alcoólatra; abuso sexual de um pai de santo
e opressão espiritual nas religiões afro-brasileiras; e uma vida de
prostituição homossexual no Brasil e até na Itália e na França. Mas em meio à
destruição, a luz de Jesus Cristo entrou, trazendo graça, esperança, cura,
perdão e restauração. Recentemente, ele publicou seu testemunho completo no
livro “A intimidade de um ex-travesti”, publicado pela Editora Central Gospel de Silas Malafaia.
Ele conta para os
leitores do Blog Julio Severo como foi sua vida na homossexualidade e como foi
sair dela.
A melhor arma
contra as mentiras gayzistas é a verdade. Por isso, divulgue este testemunho a
todos os seus amigos. Homossexualidade, como comprova o testemunho de Joide
Miranda, não é uma prisão inescapável. Existe saída, e Joide a encontrou. Leve
esta verdade vital adiante. A seguir, a entrevista completa:
Julio Severo:
Qual foi a causa de sua entrada na prática homossexual?
Joide Miranda: Ausência Paterna e Abuso Sexual — Meu pai era um homem extremamente
violento e alcóolatra, e aos 6 anos de idade fui abusado sexualmente por um
advogado que morava de frente para minha casa. O abuso continuou por um ano. No
dia que aconteceu o abuso, cheguei em casa assustado e com muita vontade de
compartilhar com alguém, mas não tive um pai presente e amigo. Meu pai estava
deitado no sofá alcoolizado. Aquele que era para ser meu herói e amigo, era pra
mim dentro de casa um inimigo.
Julio Severo: O
que deixava você mais inquieto na prática homossexual?
Joide Miranda: A insatisfação. Eu sempre buscava uma felicidade verdadeira, mas nunca
encontrei. Minha felicidade era momentânea, externando aquilo que na verdade
meu interior desejava. No final das noitadas, quando nos reuníamos em quatro
paredes, o comentário que muitos diziam era: que vida miserável é esta que
estou vivendo.
Julio Severo: Há
uma ideia imposta hoje de que a psicologia pode e dever ser usada para manter
homens nas práticas homossexuais, mas não pode ser usada em favor do homem que
quer sair dessas práticas. O que você acha?
Joide Miranda: Isso é um absurdo. Vivemos em um país que se diz ser “democrático” (sabemos
que não é), onde as pessoas deveriam ter liberdade de ir e vir, porém nem todos
têm essa liberdade, principalmente as pessoas que voluntariamente querem deixar
o estado da homossexualidade. Eu fui acompanhado durante 3 anos por uma
psicóloga, que ajudou a encontrar-me com a verdadeira identidade com a
qual eu nasci. Fui acompanhado por uma pastora e por uma psicóloga. As
duas coisas precisam andar juntas.
Julio Severo:
Você crê que Deus liberta os homossexuais sem psicologia?
Joide Miranda: Com certeza. O poder
de Deus não é limitado a recursos humanos. Creio que ele usa a psicologia, mas
ele pode trazer restauração sem um acompanhamento psicológico também. Conheço
pessoas que nunca foram a psicólogos e são totalmente restauradas em sua
identidade sexual. Dois exemplos: o Pr. João Carlos Xavier de Cabo Frio e o
missionário Antônio do Rio de Janeiro. Na minha opinião, a psicologia deve
andar junto com a Palavra de Deus, caso contrário não há efeito.
Joide Miranda antes de se converter a fé evangélica
Joide Miranda e sua atual esposa
Joide Miranda, agora convertido, se pauta na Bíblia para guiar seu comportamento
Joide Miranda e sua família
Julio Severo: Há
uma grande afinidade entre religiões afro-brasileiras (candomblé, por exemplo)
e homossexualidade. O deputado gayzista Jean Wyllys disse que foi guiado por
exus para entrar na política. Luiz Mott, o líder máximo do movimento
homossexual no Brasil, é também simpatizante das religiões afros. O que você
acha dessa relação?
Joide Miranda: Esta afinidade é uma grande verdade, pois as religiões afro-brasileiras
não se importam com a sexualidade do seu membro. Quando passei pelo
espiritismo (umbanda, candomblé), todos os pais e mães de santos que conheci
tinham envolvimento com o homossexualismo, inclusive na infância fui abusado
por um pai de santo. Na época isso era normal.
Julio Severo: Uma
das aflições com as quais Jesus mais lidou em sua pregação e demonstração do
Evangelho do Reino de Deus era a possessão demoníaca. Ele expulsava demônios
frequentemente e deu autoridade aos seus seguidores em todas as gerações de
também oferecerem libertação espiritual aos possessos. Em que ponto existe uma relação
entre práticas homossexuais e possessão demoníaca?
Joide Miranda: Entendo que o inimigo age dentro de brechas que o homem lhe concede.
Onde há pecado, ali ele está. Quando fui abusado na infância por várias
pessoas, sendo uma delas um pai de santo, fui levado a um cemitério para um
ritual que diziam que era para desenvolver a minha mediunidade e minha mãe
conta que fiquei inconsciente, possesso por demônios que tomaram o meu corpo e
minha mente.
Já orei com
pessoas que estavam homossexuais que também ficaram possessas, porque tinham
envolvimentos espirituais e com pessoas que nunca tiveram homossexuais e que
também ficaram possessas. A possessão vai acontecer de acordo com o
envolvimento direto ou indireto que a pessoa tem o mundo das trevas.
Julio Severo: Nas
épocas em que não existia propaganda gay, a entrada na homossexualidade se dava
quase que exclusivamente pelo abuso sexual. Você teme que agora, com a enorme e
onipresente propaganda gay estimulando abertamente a homossexualidade e apresentando-a
como alternativa atraente e desejável, os jovens fiquem confusos e optem por
experimentar?
Joide Miranda: Com certeza, já ouviu aquela frase que diz que “a propaganda é a alma do
negócio”. Já atendi jovens que entraram na homossexualidade por curiosidade.
O massacre da mídia tem levado muitos jovens a experimentar a prática
homossexual e com isso acabam se viciando.
Julio Severo: O
que você pensa da forte política moderna dos EUA, que apenas algumas décadas
atrás eram uma potência protestante, de liderar o imperialismo homossexual
internacional?
Joide Miranda: Quando a filha do Pr. Billy Graham foi questionada onde estava Deus
quando as Torres Gêmeas foram atacadas, ela respondeu: por muitos anos nós
temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e
sair de nossas vidas… Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e sua
proteção se nós exigimos que ele não se envolva mais conosco?
O imperialismo
homossexual é resultado da ausência de Deus na vida das pessoas e de uma
sociedade humanista e gayzista e, como diz em Romanos 1.25, a sociedade e a
mídia estão mudando a verdade de Deus em mentira… Por isso, a prática
homossexual tem crescido tanto não só nos EUA, mas também no mundo.
Julio Severo: O
que você acha do PLC 122 e outras leis que criminalizam a opinião cristã contra
as práticas homossexuais?
Joide Miranda: É outro absurdo. O movimento gayzista quer dominar nosso país e tirar a
nossa liberdade de expressão. Onde está a tal “democracia”?
Julio Severo:
Como as igrejas devem lidar com homossexuais que chegam aos seus templos
pedindo ajuda?
Joide Miranda: Com amor, paciência e dedicação. E perguntar a si mesmo como Jesus
receberia esse homem.
Enxergar o pecado
dele como qualquer outro pecado, enxergá-lo como um pecador arrependido e que
precisa de cuidados.
Infelizmente a
maioria das igrejas não está preparada para lidar com o pecado exposto do ser
humano, que é o caso por exemplo de um travesti que chega a uma igreja,
sendo que muitos estão na igreja com seus pecados encobertos e se sentem
melhores que ele, como diz Romanos 3:23.
Julio Severo:
Como as igrejas devem lidar com a militância gay organizada que pressiona os
cristãos a se renderem diante das exigências da agenda gay?
Joide Miranda: Orar, não se intimidar, lutar sem medo em favor da família e ser
corajosa como os ativistas são. Mas infelizmente a igreja tem recuado. Muitos
líderes não gostam nem que toquem neste assunto, com medo de suas denominações
serem perseguidas e muitas ainda se rendem a agenda gayzistas.
Julio Severo:
Grandes denominações protestantes nos EUA, inclusive a presbiteriana e a
luterana, estão ordenando pastores homossexuais. O que os cristãos brasileiros
precisam fazer para se proteger dessa influência da apostasia americana e da
teologia gay?
Joide Miranda: Não só as denominações nos
EUA, mas algumas denominações brasileiras também. Infelizmente muitas igrejas
perderam a visão cristocêntrica, deixando o discipulado bíblico, deixando de
pregar sobre arrependimento e sobre o valor da cruz, estão se rendendo às
pregações humanistas e intelectuais, que agradam os ouvidos de seus membros,
como diz em Gálatas 1:10.
Livro escrito por Joide Miranda onde ele narra parte de sua vida como homossexual,
como se deu a conversão, e como atualmente desenvolve o seu ministério
Julio Severo:
Quase vinte anos atrás, quando Marta Suplicy apresentou um projeto de lei de
união civil homossexual, ela negou completamente que o alvo era casamento e
adoção de crianças por duplas gays. Vinte anos depois, o alvo deles é claro:
casamento e adoção. Você acha que há mais objetivos que eles querem conquistar
a curto ou longo prazo, embora neguem hoje?
Joide Miranda: Com certeza, o alvo do movimento gayzista é dominar nosso país, com leis
que excluem a família tradicional e a liberdade religiosa.
Eles estão
lutando para isso e têm tido conquistas, pois a igreja tem fechado os olhos
para essa realidade. Efésios 5:31.
Julio Severo:
Qual é o seu ministério hoje?
Joide Miranda: Meu ministério é trabalhar com famílias, mostrando que ninguém nasce
homossexual, que a homossexualidade é um conduta aprendida e que pode ser
desaprendida, trabalhar com os pais e futuros pais com a prevenção da
homossexualidade, mostrando as causas que levam uma criança a vivenciar o
estado da homossexualidade e como preveni-los desta prática.
Julio Severo:
Você tem livros publicados?
Joide Miranda: Tenho minha biografia que foi lançada este ano pela editora Central
Gospel “A intimidade
de um ex-travesti”, onde compartilho minha história, mostrando as
causas que me levaram a vivenciar o estado da homossexualidade por 20 anos de
minha vida e como fui totalmente restaurado em minha sexualidade.
Julio Severo:
Como você alcança homossexuais?
Joide Miranda: Contra fatos não há argumento: através do meu testemunho. Sou prova de
que ninguém nasce homossexual e de que a restauração é 100%.
Eles me procuram
porque se identificam com minha história. E com muito amor eu mostro a eles que
esta prática é mentirosa e enganadora e que Deus tem uma vida melhor e que em
Cristo é possível uma restauração completa.
Falo da mentira
que eles já sabem sobre a vida “homoafetiva”, das decepções, das frustrações do
mundo gay, do sexo nojento entre eles, dos amores comprados, e etc. Mostro
através da minha vida que a felicidade plena só Deus pode nos proporcionar.
Mostro o amor de Jesus para com eles e o plano futuro de Deus na vida de todo
aquele que se rende aos seus pés.
Julio Severo: Seu
ministério ajuda apenas homossexuais ou também outras pessoas oprimidas?
Joide Miranda: Atendo pessoas de todo o Brasil e exterior. Já atendi pessoas de alguns
países do exterior (Japão, Alemanha, Itália, França, Espanha, Suíça), pessoas
que depois de ouvir meu testemunho se identificam com alguma área de minha vida
e me ligam em busca de ajuda, não só para deixar o estado da homossexualidade,
mas também para resolver problemas no casamento, depressão, ou algum outro
desvio sexual; problemas específicos de adolescentes, jovens, pessoas casadas e
etc. Até pessoas que buscam um milagre de Deus na saúde me ligam acreditando
que assim como Deus me e restaurou pode curá-las também. Isso é muito
gratificante.
Julio Severo: O
que você aconselharia aos intercessores, que clamam diante de Deus pela libertação
dos homossexuais e contra o imperialismo homossexual que está sendo imposto
sobre crianças e famílias?
Joide Miranda: Não desistir jamais. A oração é a mola que move a mão de Deus. Minha mãe
é prova desta verdade. Ela orou por mim quase 10 anos quando eu ainda estava na
Itália cego em meus delitos e pecados e olha o resultado: Fui alcançado
primeiramente através da oração e a Palavra de Deus me lavou e restaurou-me por
completo.
Julio Severo:
Qual a mensagem que você daria às igrejas nestes tempos em que se aproxima uma
ditadura gay?
Joide Miranda: Não se calar diante das mentiras gayzistas. A igreja precisa entender
que o plano deles é destruir a primeira instituição que Deus criou — família. A
igreja precisa lutar para que este projeto cresça dentro e fora das 4 paredes.
A igreja precisa investir primeiramente nas crianças na prevenção, investir nos
adolescentes, nos jovens, nos casais. Enfim, levar um alimento sólido para que
lá fora seus membros não sejam engodados pelas mentiras do diabo.
Fonte: <http://juliosevero.blogspot.com.br/2013/10/blog-julio-severo-entrevista-joide.html>
Acesso em: 21 out. 2013.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Blog Julio Severo entrevista ex-homossexual Saulo Navarro: “Homossexualidade – um engano na vida de quem a pratica”
Mais uma vez insiro nesse blog uma postagem relacionada a pessoas
que viveram a homossexualidade em algum momento da vida, mas movidos por
questões religiosas resolveram abandoná-la em favor da heterossexualidade. Sugiro
que antes de criticar o conteúdo postado aqui, leia a entrevista primeiro.
Falsa
propaganda, sustentada pelo governo e pela mídia elitista para doutrinar
crianças e jovens na homossexualidade, se combate com testemunho de quem viveu
essa prática.
Saulo
Navarro tem esse testemunho. Ele viveu a homossexualidade.
Se
você quer combater a propaganda da mentira gay patrocinada pelo governo e pela
mídia, leia e divulgue a entrevista que Saulo Navarro deu a seguir:
Julio
Severo: Qual foi a causa de sua entrada na prática homossexual?
Saulo
Navarro: Passei por situações de traumas e abusos na minha infância e
pré-adolescência que me deixaram totalmente inseguro para desempenhar minha
masculinidade. Chamo esta fase de “pré-homossexualidade”, ou seja, houve uma
construção que favoreceu minha entrada na prática da homossexualidade. Durante
minha juventude, fiz algumas tentativas frustradas de namorar garotas. Uma
namorada, ao perceber que eu não iniciava alguns “contatos” físicos falou ao
meu ouvido que às vezes achava que eu não era homem. Estas palavras feriram
profundamente minha alma. Ocorreu mais tarde, com esta mesma namorada, uma
situação de abuso sexual. Este abuso gerou em mim pensamentos de incompetência,
medo, angústia, frustração. A partir deste momento decidi nunca mais namorar
garotas. Só que não disse que iria ser homossexual. Porém, tive contato com o
meio homossexual através de um amigo que estava nesta prática há anos. Então,
depois de toda esta construção, acabei por me declarar homossexual. Ainda mais
convivendo com amigos(as) que praticavam a homossexualidade de forma tão
aberta.
JS: O
que deixava você mais inquieto na prática homossexual?
SN: A
infidelidade e instabilidade. Busquei ser fiel em cada relacionamento, mas via
a infidelidade reinar. Durante 12 anos na prática da homossexualidade jamais
presenciei uma dupla ser fiel. A pornografia também me deixava inquieto.
Menciono também a questão sexual, pois o sexo homossexual masculino acaba numa
mistura de fezes com esperma que não serve para nada.
JS:
Há uma ideia imposta hoje de que a psicologia pode e dever ser usada para
manter homens nas práticas homossexuais, mas não pode ser usada em favor dos
homens que querem sair dessas práticas. O que você acha?
SN:
Conselho Federal de Psicologia se dobrou ao movimento LGBT. Tenho acompanhado
as tomadas de decisões deste Conselho com relação à censura que os psicólogos
sofrem ao demonstrar que podem ajudar a resignificar a sexualidade de uma
pessoa que esteja insatisfeita com a atração que sente pelo mesmo sexo. Se todas
as pessoas que sofrem por sentirem atração pelo mesmo sexo falassem que não
querem estar homossexuais é bem provável que este Conselho, que trabalha em
favor do movimento LGBT, avalie estas limitações impostas aos profissionais da
psicologia. Estas pessoas merecem ter esta ajuda sem que tenham que perambular
pelas vielas das clínicas para achar alguém que possa atendê-los sem receio e
medo de ser punido pelo CFP. Pessoas que deixaram a prática homossexual fazem
parte de uma diversidade que é rejeitada e odiada pelo movimento gay e agora
pelo CFP. É uma tremenda vergonha o que este Conselho tem feito ao limitar seus
profissionais por pura manipulação do movimento gay. Na verdade quando o CFP
age desta forma está demonstrando para a sociedade que a ferramenta psicologia
não serve para algumas áreas da vida de uma pessoa, está dizendo que não serve
para ajudar um indivíduo que está em sofrimento psíquico e deseja abandonar a
homossexualidade. Vou mais além, as faculdades de psicologia de nosso país
estão formando psicólogos totalmente favoráveis ao movimento LGBT. Esta geração
de psicólogos já está aí, nas clínicas, propagando ideologias como a do
movimento gay e de gênero. Ou seja, vivemos um momento em que a psicologia
trabalha em favor da Nova Era.
JS:
Você crê que Deus liberta os homossexuais sem psicologia?
SN:
Creio. Deus é soberano. A psicologia é uma ciência e Deus excede a toda
ciência. Vejo a psicologia como mais uma ferramenta que pode ser utilizada por
Deus para levar saúde emocional ao ser humano. Aponto o seguinte: após 12 anos
de prática homossexual percebi que as instabilidades do meio gay estavam me
levando a um estado emocional deplorável. Recebi um convite de um amigo para ir
numa reunião da igreja em que participava. Aceitei Jesus como meu único Senhor
e Salvador e passei a segui-lo aceitando todo conteúdo bíblico como verdade
para minha vida, inclusive as passagens que tratam da homossexualidade como
pecado e comportamento fora da vontade de Deus para o ser humano. Ao chegar em
casa, após aceitar Jesus em minha vida, percebi que o desejo pelo mesmo sexo
ainda estava lá, era real. Durante 4 anos caminhei dentro da igreja sentindo
atração pelo mesmo sexo. Ficou claro para mim que deixar de sentir atração pelo
mesmo sexo levaria tempo, não se mudaria de um dia para o outro. Entendi que
Deus estava proporcionando ferramentas para me ajudar na caminhada. Pessoas
foram usadas por Deus para me levar ao crescimento e amadurecimento. Em um
determinado momento precisei da ajuda de uma psicóloga que tratou as
consequências dos abusos que sofri durante minha vida, inclusive o abuso sexual
sofrido por uma namorada. Acredito que um psicólogo sério (cristão ou não), que
não tenha se dobrado às imposições do CFP, pode ajudar um indivíduo a abandonar
o comportamento homossexual. Esta pessoa que busca ajuda para abandonar o
comportamento homossexual precisa estar inserida numa relação de ajuda. Sozinho
é praticamente impossível vencer.
JS:
Há uma grande afinidade entre religiões afro-brasileiras (candomblé, por
exemplo) e homossexualidade. O deputado gayzista Jean Wyllys disse que foi
guiado por exus para entrar na política. Luiz Mott, o líder máximo do movimento
homossexual no Brasil, é também simpatizante das religiões afros. O que você
acha dessa relação?
SN:
Antes de entrar na prática da homossexualidade fui abordado por um homem que
participava de uma destas religiões afro-brasileiras que veio me pedir algo:
“para que eu me desenvolva lá dentro será preciso ter uma relação homossexual e
escolhi você”. Ele não se considerava homossexual, mas disse que precisaria se
envolver com a homossexualidade. A prática da homossexualidade não faz parte do
projeto de Deus para o ser humano. Interessante o que houve com este rapaz: ele
teria que se sujeitar a uma prática sexual para atender à imposição de uma
religião e desta forma adquirir crescimento e poder. Neste caso este rapaz não
se considerava homossexual. Conheci pessoas que se consideravam homossexuais e
que se envolveram com religiões afro-brasileiras porque encontraram ali um
local que não exigiria mudança de comportamento. Pode-se estar homossexual sem
problema algum, assim como podemos ver nas igrejas inclusivas.
JS:
Uma das aflições que Jesus mais lidou em sua pregação e demonstração do
Evangelho do Reino de Deus era a possessão demoníaca. Ele expulsava demônios
frequentemente e deu autoridade aos seus seguidores em todas as gerações de
também oferecerem libertação espiritual aos possessos. Em que ponto existe uma
relação entre práticas homossexuais e possessão demoníaca?
SN: O
mundo em que vivemos jaz no maligno. Homens e mulheres, homossexuais ou não,
sofrem opressões demoníacas e alguns chegam a ser possessos de demônios. Estive
na prática da homossexualidade por 12 anos, passei por momentos de libertação
na igreja em que congregava e não tive manifestação de demônios por conta deste
envolvimento com a homossexualidade. Conheci pessoas no meio homossexual que se
envolveram com situações que permitiram demônios entrarem em suas vidas. Um
amigo foi possesso de demônios e houve libertação durante um momento de
expulsão dos mesmos. A expulsão destes demônios não anulou a atração que ele
sentia pelo mesmo sexo. Ele entendeu que o comportamento homossexual foi
aprendido e poderia ser desaprendido dentro de um processo de ajuda.
JS:
Nas épocas em que não existia propaganda gay, a entrada na homossexualidade se
dava quase que exclusivamente pelo abuso sexual. Você teme que agora, com a
enorme e onipresente propaganda gay estimulando abertamente a homossexualidade
e apresentando-a como alternativa atraente e desejável, os jovens fiquem
confusos e optem por experimentar?
SN:
Tenho ouvido vários pré-adolescentes e adolescentes envolvidos com a homossexualidade
e bissexualidade que me procuram para desabafar. Os pais descobrem o
envolvimento do filho na homossexualidade e se inicia um enorme stress em cima
do filho para que mude de comportamento o mais rápido possível. Chamo estes
pré-adolescentes e adolescentes de “Geração Tolerância”. Alguns falam de abusos
sexuais e abusos emocionais como parte de sua história, a maioria me fala o
seguinte: “Saulo, sua história de vida é marcada por traumas e abusos. Eu não
tenho nada disto do que você fala e escreve, estou na homossexualidade porque
gosto e não vejo problema algum. Entendo que Deus é amor e que Ele não condena
o meu amor por uma pessoa do mesmo sexo.” Esta geração recebeu estímulo para
ver a homossexualidade e bissexualidade como normal, desde o berço. A
propaganda gay e a mídia têm estimulado uma geração inteira para que pratiquem
não só a homossexualidade como a bissexualidade também. Esta geração não passou
por abusos sexuais e traumas. Sofrem estímulos e manipulações há anos.
Atualmente as famílias estão colhendo os frutos desta manipulação toda que
vemos ser propagada ao nosso redor. Para estes jovens, a palavra tem de ser de
alerta total. Eles precisam saber do que há por trás desta manipulação.
Ideologias gays, de gênero, feministas e outras têm grande interesse em
destruir às famílias que possuem valores principalmente cristãos, e isto se
consegue através das influências feitas na mente das crianças.
Para
estes escrevo: Fantoches úteis, isto mesmo, fantoches úteis. Vivemos numa época
onde pré-adolescentes, adolescentes e jovens assumem abertamente aos pais sua
homossexualidade e bissexualidade. Estes jovens se declaram livres, parte de
uma geração tolerância que se acham donos do próprio nariz. Gritam em alta voz
que são livres para viver a sexualidade da forma que acharem melhor. Para estes
jovens eu digo, CUIDADO – VOCÊ QUE SE ACHA LIVRE, QUE FAZ O QUE QUER, VOCÊ ESTÁ
MAIS PRESO DO QUE POSSA IMAGINAR. Esta geração que se assume homossexual está
apenas agindo como os ideólogos gays, feministas e de gênero querem. Estes
jovens são usados e manipulados por ideologias que têm o único interesse de
destruir a família tradicional, projetada por Deus. Enquanto se dizem livres,
na verdade são bonecos de fantoche nas mãos destes movimentos que buscam desmontar
a sociedade atacando a célula nuclear, a família.
JS: O
que você pensa da forte política moderna dos EUA, que apenas algumas décadas
atrás eram uma potência protestante, de liderar o imperialismo homossexual
internacional?
SN:
Os EUA estão se prostituindo com a Nova Ordem Mundial que tem por objetivo não
só proliferar a homossexualidade como destituir a família projetada por Deus da
posição em que sempre esteve. Esta forte política moderna dos EUA atende a uma
agenda do inferno, de homens interessados em dizimar a família cristã do
mapa.
JS: O
que você acha do PLC 122 e outras leis que criminalizam a opinião cristã contra
as práticas homossexuais?
SN: A
intenção de todas estas leis é não somente tratar da legalização da imoralidade
como também eliminar todo pensamento que trata do pecado. A imoralidade está
aprovada e amparada por lei, então, por que tratar a homossexualidade como
pecado? O pecado deixando de ser considerado pecado elimina os feitos de Jesus
e, logicamente, acontece uma verdadeira caça às bruxas, uma caça aos cristãos
que verdadeiramente dão nome ao pecado. Cala-se a boca dos cristãos e elimina
valores embasados no que Deus projetou para o ser humano. O PLC 122 não só
criminaliza a opinião cristã como gera novos valores na sociedade, exemplo: o
casamento entre um homem e uma mulher sempre teve um valor, hoje uma dupla do
mesmo sexo recebeu um valor através da PLC122, e posteriormente um homem com
três mulheres também terá um valor dentro da sociedade.
JS:
Como as igrejas devem lidar com homossexuais que chegam aos seus templos
pedindo ajuda?
SN:
Primeiramente a igreja precisa urgentemente entender o que acontece no mundo.
Entender como os grupos gays, feministas e de gênero estão agindo na sociedade.
As igrejas precisam de homens e mulheres sarados em sua feminilidade e
masculinidade para conseguir proporcionar apoio ao que sofre com sua
sexualidade. É preciso voltar ao discipulado, ao caminhar junto, dentro de uma
relação de ajuda. É preciso estar a par do que há por trás da pessoa que chega
pedindo ajuda. Se a igreja entender que a homossexualidade na vida de uma
pessoa não é o foco e sim o que sustenta esta pessoa na homossexualidade então
alguns passos já foram dados. A omissão da igreja foi grande e agora é apagar
incêndio. A igreja tem de sair da omissão e partir para a compaixão, para a
ação. É preciso compreender os infinitos fatores que podem levar um indivíduo à
prática da homossexualidade. O meio homossexual é instável, e haverá um tempo
em que esta pessoa poderá ir até uma igreja em busca de apoio. As igrejas podem
oferecer um local seguro e confiável, oferecer um ambiente caloroso que mostre
a diferença de uma vida de pecado com uma vida em Cristo.
JS:
Como as igrejas devem lidar com a militância gay organizada que pressiona os
cristãos a se renderem diante das exigências da agenda gay?
SN: A
militância gay é cruel e sem escrúpulos. A igreja não deve ser ingênua a ponto
de desconsiderar este fato. A igreja deve ser firme em seu posicionamento e
estar sempre contrária a esta agenda gay e se preciso for se defender
juridicamente dos ataques da militância gay.
JS:
Grandes denominações protestantes nos EUA, inclusive a presbiteriana e a
luterana, estão ordenando pastores homossexuais. O que os cristãos brasileiros
precisam fazer para se proteger dessa influência da apostasia americana e da teologia
gay?
SN:
Os cristãos brasileiros devem estar atentos a todo movimento contrário à
verdadeira palavra de Deus. Para isto é preciso se voltar à Palavra de Deus
pura e limpa. A teologia gay ganha espaço na mente de uma parte dos cristãos
justamente pelo desconhecimento que estes tem da Palavra de Deus. A manipulação
da teologia gay é grande, tem convencido cristãos de que Deus aceita toda forma
de amor. O povo cristão brasileiro precisa parar de ver novela. As novelas
brasileiras vêm há décadas mostrando mentiras como verdades, o povo cristão
brasileiro tem dado atenção a essas porcarias que passam na TV. Com isto temos
uma geração que tem um olhar totalmente normal quanto à homossexualidade e
bissexualidade. Escrevo sobre este assunto por justamente ouvir jovens que
receberam esta lavagem cerebral durante toda uma infância e adolescência. E
infelizmente pais cristãos assistem a toda esta porcaria na TV ao lado de seus
filhos. Enquanto isto a teologia gay caminha em passos largos. É hora de se
levantar e se posicionar contra estas mentiras pregadas pela teologia gay, que
tenta a todo custo convencer cristãos de que o amor entre duas pessoas do mesmo
sexo são aceitas por Deus desde que estejam numa relação estável. Uma mentira
contada mil vezes se torna uma verdade.
JS:
Quase vinte anos atrás, quando Marta Suplicy apresentou um projeto de lei de
união civil homossexual, ela negou completamente que o alvo era casamento e
adoção de crianças por duplas gays. Vinte anos depois, o alvo deles é claro:
casamento e adoção. Você acha que há mais objetivos que eles querem conquistar
a curto ou longo prazo, embora neguem hoje?
SN:
Esta manipulação toda começou com a união estável entre um homem e uma mulher,
o que abriu espaço para a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Com isto,
conquistou-se o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo, inseminação e adoção.
Agora abriu-se espaço para outros tipos de uniões, como dois homens e uma
mulher, uma mulher e dois homens... Não tenho dúvida alguma que o objetivo a
curto prazo seja a legalização da pedofilia. O pedófilo terá agora uma
orientação sexual assim como os homossexuais. Toda esta manipulação vem
acontecendo gradativamente, como um conta gotas. Mentiras são contadas
infinitas vezes e a sociedade engole como se fosse verdade. É a tal da
ideologia de gênero que trabalha com a manipulação da linguagem.
JS:
Qual é o seu ministério hoje?
SN:
Desenvolvo palestras, estudos, seminários e oficinas dentro das igrejas cujo
foco é a conscientização do povo de Deus para oferecer apoio e graça ao que
busca ajuda para abandonar a prática da homossexualidade. Através destas
atividades levo esclarecimentos quanto a temas como Ideologia gay, ideologia de
gênero (Teoria Queer), Prevenção da Homossexualidade, Crianças Transgênero
Futuros Transexuais, Quando Alguém do seu Convívio Diz que é Homossexual, Nova
Ordem Mundial, etc. O tempo que dedico a estas atividades é parcial.
JS:
Você tem livros publicados?
SN:
Não. O único material que escrevi foi minha história de vida e está
disponibilizado na internet: Homossexualidade – Um Engano em Minha Vida.
JS:
Como você alcança homossexuais?
SN:
Através das atividades que desenvolvo nas igrejas e materiais que disponibilizo
na internet. Com a conscientização que levo às igrejas consigo mobilizar outras
pessoas para se posicionarem neste tipo de ajuda ao que sofre devido a atração
que sente pelo mesmo sexo. Raramente tenho tempo para aconselhar pessoas.
JS:
Seu ministério ajuda apenas homossexuais ou também outras pessoas oprimidas?
SN:
De início o foco foi apenas homossexuais, porém devido à demanda tenho ajudado
pais de homossexuais e pessoas que sofrem com a homossexualidade de alguém de
seu convívio
JS: O
que você aconselharia aos intercessores, que clamam diante de Deus pela
libertação dos homossexuais e contra o imperialismo homossexual que está sendo
imposto sobre crianças e famílias?
SN:
Agir urgentemente, ir para a prática e criar ferramentas que possam combater
este imperialismo gay. Tenho visto muita teoria e pouca prática dentro de
nossas igrejas. As crianças aqui no Brasil em breve serão preparadas para o
“gênero neutro”, e os pais não estão percebendo a manipulação destes
movimentos. Se você é um intercessor então parta para a ação. Interceda para
que os líderes cristãos possam preparar uma nova geração de homens e mulheres
sarados em sua masculinidade e feminilidade, para que possam ser instrumentos
de bênçãos na vida de seus filhos.
JS:
Qual a mensagem que você daria às igrejas nestes tempos em que se aproxima uma
ditadura gay?
SN:
Estejam preparadas para defender sua crença. Agora veremos quem é o verdadeiro
cristão. A ditadura gay está com o terreno preparado e os líderes das igrejas
terão que ser firmes em seu posicionamento. Atualmente não tenho ouvido
pregações que falam do pecado, já existe um medo instalado. A igreja será o
único local que poderá se opor a ditadura gay. Igrejas, estejam atentas a tudo
o que acontece no mundo. Estejam a par das leis que favorecem a ditadura gay.
Orar é bíblico, e agir também é.
Para
ouvir uma palestra de Saulo Navarro, clique neste link: http://youtu.be/kyN0ed2TDeY
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