Karl Marx é uma das
figuras mais polêmicas da história humana. Amado e reconhecido por uns, odiado
e execrado por outros, Marx aparece em todas as listas como uma das maiores
personalidades da história, um sujeito que moldou parte do mundo contemporâneo
e que possui seguidores em todas as nacionalidades, convicções políticas e
credos religiosos. Criador do que foi denominado "socialismo científico",
o filósofo alemão desde que lançou seus livros vem incomodando o sono da
burguesia a mais de um século. A reportagem abaixo, foi recentemente publicada
na revista Aventuras na História, edição nº 131, julho 2014. Ela aborda a vida íntima
de Marx, passando pela família, envolvimento político, dívidas e sua amizade
com Friedrich Engels. A reportagem evitou
entrar em questões ainda não discutidas claramente pelos historiadores, como a
célebre acusação veiculada por muitas obras religiosas, de que Karl Marx possuía
alguma ligação com o ocultismo.
Um espaço para discussão e análise de temas ligados a educação, política, economia, teologia, evangelismo, sexualidade, cidadania, história e geografia.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Dinheiro não compra educação de qualidade
Ultimamente vem se falando com muita frequência sobre o que se
denominou "doutrinação ideológica" dentro das escolas públicas e
privadas do Brasil. O artigo abaixo, além de questionar algo que é consenso
para muitos educadores (o aumento do financiamento público) aborda sob o ponto
de vista do autor, como funciona, atua e quem são os segmentos sociais por trás
dessa doutrinação.
Por José Maria e Silva
O investimento de 10% do PIB em educação pode não surtir o efeito
desejado, caso o ensino brasileiro não se liberte da doutrinação que o assola,
como defende a ONG Escola Sem Partido, que realiza o primeiro congresso a
tratar do tema.
Caso a educação pudesse ser feita apenas com
dinheiro, sem dúvida, o Brasil teria um ensino de Primeiro Mundo. Com a
promulgação pela presidente Dilma Rousseff do Plano Nacional de Educação (Lei
Federal 13.005), em 25 de junho último, o Brasil terá de aplicar 10% do Produto
Interno Bruto (PIB) em educação, o que significa uma soma anual de R$ 484
bilhões, considerando o PIB de 2013, segundo o IBGE. Hoje, o País investe 5,8%
do PIB em educação e, a partir do quinto ano de vigência do plano, isto é, em
2019, esse investimento terá de ser de 7%, alcançando os 10% no final da
vigência do plano, em 2024.
Com os 5,8% que já investe na educação, o
Brasil desponta como um dos países que mais investem no setor. Segundo
reportagem da “Folha de S. Paulo”, publicada em 5 de junho, “entre os países
com maior peso na renda mundial, reunidos no G-20, os desembolsos com a
educação variam de 2,8%, na Indonésia, a 6,3% do PIB no Reino Unido, de acordo
com a ONU”. Ou seja, o Brasil já está próximo do topo do investimento e, com os
10% do PIB para a educação, tende a se isolar na liderança entre as grandes
economias, ficando atrás apenas de nações diminutas, como Lesoto, que lidera
investindo 13% do PIB, ou de Cuba, cujas estatísticas sociais – jamais
fiscalizadas a sério pela ONU – são tão confiáveis quanto uma nota de 3 reais.
O comprometimento desse porcentual do PIB no
ensino foi a grande bandeira da Campanha Nacional pelo Direito à Educação,
liderada pelo ex-líder estudantil Daniel Cara, com uma vasta rede de apoiadores
nacionais e internacionais, que vão desde a ONG ActionAid, presente em mais de
40 países, até a Unesco e o Unicef, organismos da ONU para a educação, a
cultura e a criança, passando pela Open Society do megainvestidor Georges
Soros. Essa medida irá salvar a educação brasileira? A resposta é não. Nas
condições em que se encontra o ensino no País, investir 10% do PIB em educação
é quase jogar sal em carne podre. E uma das razões para se considerar esse
gasto um desperdício e não um investimento é, sem dúvida, o viés ideológico da
educação brasileira.
O próprio
Plano Nacional de Educação é um sintoma da doutrinação que impera nas escolas
do País, tanto públicas quanto privadas. A Campanha Nacional pelo Direito à
Educação, que sustentou a luta pela aprovação do plano e dos 10% do PIB, é
muito mais do que a face de Daniel Cara, fartamente entrevistado pela imprensa
como líder do movimento. Seu comitê diretivo conta com 11 entidades, entre elas
o Centro de Cultura Luiz Freire, um grupo de esquerda radical de Pernambuco,
sediado em Olinda, que defende o controle social dos meios de comunicação, e
até o indefectível MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), com 2
mil escolas em seus assentamentos e acampamentos, nas quais oferece uma
educação à moda cubana, tendo Che Guevara como modelo.
Universidades
viraram incubadoras de minorias
Hoje, muitos movimentos sociais não surgem
espontaneamente – são fomentados ou até criados pelas universidades, que se
tornaram verdadeiras incubadoras de minorias. Na maior parte dos casos, de
forma culposa, em decorrência de uma pregação ideológica geral, mas, em alguns
casos, de modo doloso, por meio da organização institucional desses movimentos,
que contam até com financiamento público, geralmente com verbas destinadas à
pesquisa e à extensão universitária.
É o caso, por exemplo, do Centro de Difusão
do Comunismo da Universidade Federal de Ouro Preto (MG), um programa de
extensão vinculado ao Curso de Serviço Social da universidade, que oferecia
bolsas de pesquisas para os alunos participantes de suas atividades de
militância política contra o capitalismo.
Apesar de declarar que “não é um programa
acadêmico com objetivos político-partidários”, o Centro de Difusão do Comunismo
afirma que seu objetivo é “desenvolver o trabalho de ensino, pesquisa e
extensão a partir da perspectiva da classe trabalhadora – do ser social que
trabalha e é explorado – e lutar por uma sociedade para além do capital!”. O
próprio nome não poderia ser mais expressivo: em vez de um “grupo de estudos”
do marxismo, como muitos que pululam dentro das universidades pelo País afora,
trata-se de um “centro de difusão” do comunismo, o que revela o seu papel de
militância política e não de estudo apenas teórico.
Diante desse aparelhamento político da
universidade, um advogado de São Luís do Maranhão, Pedro Leonel Pinto, entrou
com uma ação popular contra o centro comunista e conseguiu que a Justiça
Federal suspendesse o custeio de suas atividades por parte da Universidade
Federal de Ouro Preto, que ficou impedida de fornecer professores e
disponibilizar suas dependências para as atividades do centro. Todavia, a única
medida que deve ter surtido efeito prático foi a suspensão do pagamento das
bolsas de extensão para os ativistas do centro, pois a pregação comunista
continuou dentro da própria universidade, a despeito da decisão da Justiça.
De 24 de abril a 10 de julho último, por
exemplo, o Núcleo de Estudos Marxistas da Federal de Ouro Preto, vinculado ao
CNPq, promoveu um encontro sobre a obra do marxista húngaro István Mészáros,
realizado nas dependências do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da
universidade. Nos cartazes de divulgação das palestras aparece a frase: “Em
apoio ao Centro de Difusão do Comunismo”. No mês de maio, também nas
dependências do instituto, foi realizado um “Encontro com os Trabalhadores”,
envolvendo quatro sindicatos, promovido pelo Curso de Serviço Social em apoio
ao Centro de Difusão do Comunismo. No cartaz de divulgação do evento, uma frase
desafiadora: “Ação judicial nenhuma vai impedir nossa luta ao lado dos
trabalhadores”.
Minorias
com verbas milionárias
Não se trata de um caso isolado, mas de uma
tendência. Pelo Brasil afora, núcleos de estudantes de pós-graduação ou
graduandos com bolsa de iniciação científica engrossam as fileiras de
movimentos como a Marcha das Vadias, a Marcha da Maconha, o Movimento Passe
Livre e os black blocs, geralmente associando a militância política com as
atividades discentes. O movimento gay, o movimento negro e o movimento
feminista são os que mais se beneficiam da doutrinação ideológica que impera
nos meios acadêmicos. Hoje, na área de humanidades, não faltam linhas de
pesquisa destinadas aos estudos de raça e de gênero, que se tornaram até mais
atraentes do que os estudos de classe das velhas gerações do marxismo ortodoxo,
calcado no materialismo histórico-dialético.
O próprio movimento negro, que tem raízes
numa luta justa contra o racismo, especialmente nos Estados Unidos, adquiriu
contornos claramente artificiais, chegando a ser ele próprio segregacionista ao
tratar o branco como inimigo e o mulato como um ser desprezível, que só é digno
de respeito caso se assuma como negro. No excelente livro “Uma Gota de Sangue”,
o geógrafo e sociólogo Demétrio Magnoli disseca a criação artificial de
minorias pelo mundo afora, num levantamento à altura dos estudos do economista
norte-americano Thomas Sowell, que, analisando as ações afirmativas de países
como Estados Unidos, Índia, Nigéria, Sri Lanka e Malásia, demonstra a
ineficácia das políticas públicas que visam a emancipar as minorias e, no
mais das vezes, acabam produzindo injustiças e conflitos.
E o que é mais grave: muitas dessas minorias
só tomam consciência de si, criando uma história que nunca tiveram, por meio do
discurso ideológico produzido nas universidades e fomentado com recursos de poderosas
fundações privadas, como a Fundação Ford. Demétrio Magnoli descreve esse
fenômeno: “Diferentemente das nações, que emanam de um processo complexo de
fabricação de uma história, uma literatura e uma geografia, as ‘minorias’ da
globalização emergem apenas de uma postulação étnica superficial. Nações podem
até ser interpretadas como imposturas, mas são imposturas nas quais o povo
acredita. As ‘minorias’, em contraste, são imposturas nas quais nem mesmo os
impostores acreditam”.
Para Demétrio Magnoli, as elites
multiculturalistas que formam essas minorias artificiais “não precisam de apoio
popular, pois a sua legitimidade se conquista nos salões suntuosos das
instituições internacionais”. O autor mostra que só a Fundação Ford destinou
280 milhões de dólares, em 2001, para criar programas de pós-graduação voltados
para a formação de “lideranças emergentes de comunidades marginalizadas fora
dos EUA”. Segundo outras fontes, de 1962 a 2001, a Fundação Ford investiu só no Brasil 347
milhões de dólares, em valores corrigidos pela inflação. Magnoli afirma que “as
subvenções da Fundação replicaram nas universidades brasileiras os modelos de
estudos étnicos e de ‘relações raciais’ aplicados nos EUA e consolidaram uma
rede de organizações racialistas que começaram a produzir os discursos e
demandas dos similares norte-americanos”.
Atentado
à dignidade humana
Ora, se até o histórico movimento negro já
está perdendo suas raízes legítimas e se tornando um engenho ideológico da
academia, o que dizer de movimentos sem qualquer lastro histórico, como a
Marcha das Vadias? Tanto no Canadá, onde teve origem, quanto no Brasil, que
imita tudo, essa marcha é pura consequência dos estudos de gênero que se
disseminaram pelas universidades de todo o mundo. Vá lá que, em metrópoles como
São Paulo ou Nova York, onde existem tribos para todos os gostos, esse tipo de
marcha pudesse surgir espontaneamente (e nem isso ocorre). Mas o que dizer da
modesta cidade de Jataí, no interior de Goiás, com seus 93.759 habitantes? Lá,
a “Marcha das Vadias” só existe porque conta com o apoio do Campus UFG, por
meio de um grupo de extensão sobre gênero, direitos e violência.
O extremismo ideológico que grassa nas
universidades pode chegar ao ponto de destruir a própria dignidade humana,
equiparando-se aos experimentos de Joseph Mengele no ápice do terror nazista.
Em 29 de maio último, os alunos do curso de Produção Cultural da Universidade
Federal Fluminense, como parte da disciplina chamada “Corpo e Resistência”,
promoveram no Campus de Rio das Ostras o evento “Xereca Satânica”, em que, a
pretexto de denunciar o alto índice de estupro, uma mulher teve a vagina
costurada no meio da festa. Depois que o evento foi denunciado na grande
imprensa, a Polícia Federal chegou a abrir inquérito para apurar
responsabilidades, mas provavelmente a investigação não dará em nada,
esbarrando na apregoada liberdade estética de seus promotores.
Mais espantoso do que o próprio evento foi a
defesa que se tentou fazer dele.
O coordenador do curso de Produção Cultural
da Universidade Federal Fluminense, Daniel Caetano, graduado em Cinema e doutor
em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, explicou que a mulher que teve a
vagina costurada integra um coletivo de Minas Gerais que foi ao Rio
especialmente para participar do evento. E acrescentou: “É um coletivo que está
habituado a fazer performances como a que aconteceu, feitas para chocar a
sensibilidade das pessoas e fazê-las pensar sobre seus próprios limites”. Ora,
se é para testar limites, que se acabe com a tal Comissão da Verdade e se
contratem torturadores da ditadura para fazer performances nas universidades.
Daniel
Caetano foi ainda mais longe, afirmando taxativamente: “Embora não tenham sido
feitos ‘rituais satânicos’ e o título do evento fosse essencialmente
provocativo (ao contrário do que o jornalismo marrom afirmou), precisamos dizer
que não haverá de nossa parte qualquer censura a atos do gênero”. E desafiou:
“Qualquer pessoa em cargo público que porventura se posicionar contra a
performance será por nós inquirida acerca de suas atitudes prévias contra os
estupros em Rio das Ostras”. Engraçado é que essa gente, quando se trata de
combater criminosos armados, sempre fica contra a polícia, alegando que
violência não se combate com violência. Mas na universidade ensina a combater o
estupro estuprando – o corpo, a inteligência e a dignidade humana.
Efeitos
negativos na educação básica
Mas engana-se quem pensa que essa ideologia
destrutiva fica restrita às universidades e afeta apenas a qualidade do ensino
superior. Ela tem graves consequências na sociedade, especialmente em áreas
como saúde e educação. Esse tipo de ativista, até por integrar coletivos
ideológicos, participando de amplas redes de relacionamento acadêmico, acaba
fazendo especialização, mestrado, doutorado e se tornando autoridade
pedagógica, indo pontificar na educação básica sobre gênero, minorias,
exclusão. Em que outro lugar um especialista em costurar vagina e teorizar
sobre isso arranjaria trabalho? Só mesmo nas Secretarias de Educação, onde
poderá pontificar sobre teoria de gênero e “heteronormatividade burguesa”,
coordenando a distribuição de camisinhas e kit gay.
Agora pensem quantas camisinhas não dá para
distribuir nas escolas com 10% do PIB para gastar? É por isso que, antes de se
investir essa fabulosa soma de recursos na educação, seria preciso combater a
doutrinação nas escolas. É evidente que o conhecimento não é absolutamente
neutro e o professor ou o autor de um livro, na relação com seus alunos e
leitores, fatalmente há de misturar alguma crença pessoal em meio aos fatos que
leciona. Mas justamente por reconhecer essas limitações humanas, é que a
ciência sempre se esforçou para criar métodos que afastassem ao máximo a
inevitável subjetividade do indivíduo – e a educação, que serve à ciência e
dela se serve, também esposou esse mesmo princípio, inculcando no mestre a
necessidade de cultivar a imparcialidade.
Mas, hoje, ocorre o contrário: ancorando-se
em pensadores como o pedagogo Paulo Freire e o filósofo Michel Foucault, o
ensino se tornou um instrumento das mais diversas lutas políticas,
transformando as escolas num feirão de experimentos de gueto, em que cada
minoria julga-se no direito de ter o seu português, a sua matemática, a sua
história, a sua geografia, a sua literatura, dilapidando o patrimônio comum que
tornou possível o surgimento das grandes civilizações ao longo da história.
Seminário
contra a doutrinação
Felizmente, já surgem reações a essa
destrutiva politização do ensino. Exemplo disso é a ONG Escola Sem Partido,
fundada e coordenada pelo jurista Miguel Nagib, à frente de um grupo de pais e
alunos que lutam contra a doutrinação nas escolas. Além do blog que leva seu
nome e acumula dezenas de estudos de caso de doutrinação, a ONG realizará na
próxima quinta-feira, 24, em Brasília, o I Congresso Nacional sobre
Doutrinação Política e Ideológica nas Escolas, em parceria com a Federação
Nacional das Escolas Particulares. O evento será sediado no Colégio Ciman, em
Brasília, e terá transmissão ao vivo pela internet, no site da Fenep. O
filósofo Olavo de Carvalho será um dos palestrantes, por videoconferência,
diretamente dos Estados Unidos, onde reside.
Um fato que chama a atenção no seminário é a
presença de professores universitários com doutorado, numa prova de que a
fortaleza ideológica da esquerda no ensino superior não é inexpugnável. Luís
Lopes Diniz Filho é doutor em Geografia pela USP, professor do Departamento de
Geografia da UFPR e autor dos livros “Fundamentos Epistemológicos da
Geografia” (2009) e “Por uma Crítica da Geografia Crítica” (2013). Bráulio
Porto de Matos é professor da Faculdade de Educação de Brasília, mestre e
doutor em sociologia pela UnB e pós-doutor pela University of Sussex, além de
autor de “Pedagogic Authority and Girard’s Analysis of Human Violence” e
co-autor de “A Pós-Graduação no Brasil – Formação e Trabalho de Mestres e
Doutores no País”.
O medievalista Ricardo da Costa é professor
do Departamento de Teoria da Arte e Música da Universidade Federal do Espírito
e doutor pelo Institut Superior d’Investigació Cooperativa Ivitra. Trajano
Sousa de Melo é promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal
e Territórios. Ana Caroline Campagnolo é mestranda em História na Universidade
do Estado de Santa Catarina e foi professora de História na rede de ensino
pública e privada de seu Estado. Miguel Nagib é advogado e o idealizador de
tudo isso. Este que vos escreve completa o quadro de palestrantes. E levo
comigo Durkheim, que profeticamente alertava: “De que serviria uma educação que
levasse à morte a sociedade que a praticasse?”.
Fonte: SILVA, José Maria. Dinheiro não compra educação de qualidade. Disponível em: <http://www.jornalopcao.com.br/reportagens/dinheiro-nao-compra-educacao-de-qualidade-10516/>.
Acesso em: 25 jul. 2014.
sábado, 19 de julho de 2014
Como a imprensa recifense noticiou o fiasco da Seleção na Copa do Mundo FIFA 2014
Vitórias e derrotas
fazem parte da vida humana. Em uma Copa do Mundo, perder não chega a ser algo
assustador, mas uma possibilidade real dentro do torneio. Mas perder de uma
forma tão humilhante como a Seleção Brasileira perdeu, onde os jogadores
aparentavam não existir em campo, foi algo difícil de engolir. Abaixo, seguem
as reportagens publicadas pelos mais conhecidos jornais existentes na cidade do
Recife, no dia seguinte após a histórica derrota de 7 a 1 para os alemães.
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