Por Luciano Borges de Santana
Um espaço para discussão e análise de temas ligados a educação, política, economia, teologia, evangelismo, sexualidade, cidadania, história e geografia.
domingo, 23 de março de 2014
A internet e a educação
Pessoalmente,
considero que a internet é a mais revolucionária criação humana depois da
escrita. Muito mais revolucionária do que a própria invenção da imprensa dos
tipos móveis pelo alemão Johannes Gutenberg no século XV. Os
primeiros códigos de escrita desenvolvidos na China, Índia, Egito e Mesopotâmia
permitiram que ideias, ideais, sentimentos, valores, finanças, transações
comerciais, acordos diplomáticos, descobertas científicas, mitos, discursos políticos,
filosóficos e religiosos e o cotidiano das pessoas, fossem registrados e
deixados como um testemunho para a posteridade, acerca da existência e dos
fatos marcantes vivenciados por aquela sociedade, em um determinado momento da
história. A imprensa de Gutenberg, também teve seu valor incalculável para
a história, porque barateou os livros e diminuiu o tempo de fabricação das
obras escritas. Com a invenção da prensa dos tipos móveis, um numero maior de
pessoas puderam ter acesso ao conhecimento, que antes, por força das
circunstâncias histórias, era restrito aos monastérios, universidades e alguns
cientistas e pesquisadores particulares.
sábado, 22 de março de 2014
Elitismo da missão integral
"A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de
um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito.
Ela é o ópio do povo." (Karl Marx)
"A abolição da religião como
a felicidade ilusória das pessoas é a exigência para a verdadeira felicidade delas." (Karl Marx)
"A crítica da religião desilude o
homem, fazendo com que ele pense, aja e molde sua realidade como um homem que
descartou suas ilusões e recuperou seu juízo, para que ele então se mova em
volta dele mesmo como seu próprio e verdadeiro Sol. A religião é apenas o Sol
ilusório que gira em torno do homem contanto que o homem não gire sobre si mesmo."
(Karl Marx)
"Precisamos odiar. O ódio é a base
do comunismo. As crianças devem ser ensinadas a odiar seus pais se eles não são
comunistas." (Vladimir Lenin)
"As bases filosóficas do marxismo,
como Marx e Engels repetidamente declararam, é o materialismo dialético, que
remonta totalmente as tradições históricas do materialismo do século dezoito na
França e de Feuerbach (primeira metade do século XIX) na Alemanha - um
materialismo que é absolutamente ateísta e positivamente hostil a todas as
religiões. [...] A religião é o ópio do povo - essa máxima de Marx é a pedra
angular de toda perspectiva marxista sobre a religião." (Vladimir
Lenin)
"Marxismo é materialismo. Como tal,
é implacavelmente hostil à religião como era o materialismo dos enciclopedistas
do século XVIII ou o materialismo de Feuerbach. Não há dúvidas quanto a isso.
Mas materialismo dialético de Marx e Engels vai além dos enciclopedistas e de
Feuerbach, pois aplica a filosofia materialista ao domínio da história, ao
domínio das ciências sociais. Nós devemos combater a religião - esse é o ABC de todo materialismo,
e consequentemente do marxismo. Mas o marxismo não é um materialismo que parou
no ABC. O marxismo vai além. Ele diz: Nós devemos saber como combater a religião, e em ordem para fazer isso
nós devemos explicar a fonte da fé e da religião entre as massas de um modo materialista. O combate à
religião não pode limitar-se a pregação ideológica abstrata, e não deve ser
reduzido a tal pregação. Ele deve ser vinculado com a prática concreta do
movimento de classe, que visa eliminar as raízes sociais da religião."
(Vladimir Lenin)
"O mundo civilizado tem sido
saturado com cristianismo por 2000 anos, e um regime fundado em crenças e
valores judaico-cristãos não pode ser derrubado até que as raízes sejam
cortadas." (Antonio Gramsci)
Se as citações acima deixam claro o que pensa a esquerda e o marxismo sobre a religião, é difícil entender como alguns evangélicos entraram de "mala e cuia" na Teologia da Missão Integral. Esse artigo de Fabio Blanco é uma das maiores denúncias contra um novo e ameaçador câncer que procura sorrateiramente entrar no cotidiano da igreja de Cristo.
Se as citações acima deixam claro o que pensa a esquerda e o marxismo sobre a religião, é difícil entender como alguns evangélicos entraram de "mala e cuia" na Teologia da Missão Integral. Esse artigo de Fabio Blanco é uma das maiores denúncias contra um novo e ameaçador câncer que procura sorrateiramente entrar no cotidiano da igreja de Cristo.
Por Fabio Blanco
Muitas vezes, o discurso de um grupo pode ser
caracterizado, exatamente, pelo contrário de suas próprias atitudes. Enquanto
berra aos quatro cantos que faz, acredita e defende algo, na prática age de
maneira a negar, peremptoriamente, aquilo mesmo que apresentou como sendo sua
bandeira. Isso é o que ocorre com a chamada Teologia da Missão Integral. Ela,
que surgiu de um movimento que dizia ter como seus protegidos os excluídos, que
lutava pela justiça social e que tinha uma preferência pelos pobres, não passa
de uma ideologia, e como toda ideologia, mais fala do que faz.
Basta ver como os líderes da TMI ficam incomodados
com a forma de atuar das igrejas pentecostais, estas, em sua grande maioria,
inseridas nos bairros mais pobres das grandes cidades. Eles se incomodam com a
ignorância teológica, com a falta de ordem, com as manifestações esteticamente
feias, com a espiritualidade desvairada e com a total ausência de qualquer
ideologia das “portinhas” que se abrem aos montes e que se autodenominam
igrejas, ministérios, comunidades. Na verdade, os missionários da Missão
Integral não suportam a pobreza da igreja brasileira, seu chão sujo e sua
gritaria sem modos.
Se o pessoal da TMI diz amar os pobres, deveria
começar amando os pobres domésticos da fé. Mas não! São capazes de fazer juras
de amor a criminosos, a invasores de terras, a gayzistas declarados, mas não
conseguem demonstrar um mínimo de misericórdia pela igreja pobre que, bem ou
mal, vai se virando em meio à população mais carente. Só porque estas igrejas
não têm ouvidos para seu discurso, pois sequer o entende e, com isso, acabam
sendo mais conservadoras do que eles suportariam que fossem, não apenas as
desprezam, mas criticam-nas impiedosamente. O que parece é que no mundo da
ideologia evangélica esquerdista há pobres que são mais merecedores de
compaixão do que outros.
Mas isso não acontece por acaso. Não se deve
ignorar que todos os apóstolos da Missão Integral são burgueses. Nenhum desses
pensadores veio do meio do povão. Nenhum deles é pobre, nenhum excluído. São
todos homens abastados, com boa instrução e bons rendimentos, que escrevem de
seus gabinetes climatizados, a partir de suas igrejas confortáveis. Por isso, o
público que eles atingem é semelhante a eles: uma classe média evangélica,
cansada da feiura da igreja brasileira. As pregações da TMI encontram
receptividade em uma multidão de evangélicos que querem fugir do sufocamento
promovido por uma igreja espiritual demais, preocupada demais com a santidade.
O que eles querem é viver uma religiosidade light, sem sujar demais as mãos,
principalmente com endemoninhados babões vomitando em cima deles.
Há até algumas obras assistenciais desses grupos,
pois o discurso ficaria completamente no vazio se não as tivesse. Porém,
observem como são quase todas obras oficiais, como de ONG’s, sustentadas,
muitas vezes, com dinheiro público, com parcerias com o Estado e que existem
mais para propaganda, mais para serem vistas pelos de fora. Os assistidos por
eles são, invariavelmente, pobres distantes, que podem ser atendidos hoje, mas
que permitem que o assistente volte para casa para limpar suas mãos em álcool
gel. Quem fica com o trabalho sujo são os pastores de bairro, em sua grande
maioria de igrejas pentecostais e neo-pentecostais, com sua teologia torta, com
seu português errado e com suas loucuras espirituais, mas que estão libertando
as pessoas das drogas, retirando jovens da vida criminosa, dando algum alento e
esperança para o cotidiano selvagem da vida pobre nos rincões brasileiros.
Ninguém fez mais para a salvação de pessoas
condenadas ao inferno da vida miserável do que as pequenas igrejas de bairro,
onde não há espaço para ideologia, onde Karl Marx deve ser, no máximo, o nome
de algum jogador gringo de futebol. Por isso, quando um representante da
Teologia da Missão Integral escreve, direto de seu laptop de última geração,
alguma coisa relativa a defesa dos pobres, isso me soa como absurdamente
cínico.
Na verdade, a Teologia da Missão Integral é
elitista. Seu cessacionismo, sua aversão às manifestações pentecostais e sua
retórica empolada apenas colocam-na cada vez mais longe de onde estão aqueles
que ela mesmo diz defender. Seus líderes dizem amar os pobres, mas jamais os vi
dividindo seus bens com nenhum deles.
Fonte: BLANCO, Fabio. Elitismo da missão
integral. Disponível em: <http://artigos.gospelprime.com.br/elitismo-da-missao-integral/>.
Acesso em: 21 mar. 2014.
terça-feira, 4 de março de 2014
Fuga em massa
Como havia prometido
anteriormente, segue uma reportagem realizada pela equipe do suplemento
dominical "Aurora", publicada no Diário de Pernambuco em novembro de
2013. Ela aborda o que todos já sabem: ser professor é uma profissão de risco. Risco
de vida, de saúde, de agressão e de baixos salários e de uma exaustiva jornada
de trabalho. O problema se torna maior porque a sociedade insiste em ver o
professor como o indivíduo que apenas dá aulas e desconsidera que este
profissional leva para casa, parte do trabalho que deveria ser feito no próprio
espaço de trabalho.
segunda-feira, 3 de março de 2014
Quero ser professor!
A inocência das
crianças é algo assustadoramente puro! A reportagem abaixo foi publicada no suplemento
infantil "Diarinho", encartado todos os sábados no Diário de
Pernambuco. A criança é um ser em formação e grande parte daquilo que elas
professam é repensado ao longo da adolescência e da vida adulta. A opção pela
docência que elas defendem muitas vezes é influenciada por alguém da família ou
por algum grande professor que elas tiveram ao longo da vida. Mas, a realidade
do trabalho pedagógico está muito além das aulas empolgantes ministradas por
bons professores pelo mundo afora. Há uma parte da vida do educador que é
ignorada pela sociedade e envolve planejamento de aulas, correção de provas,
preenchimento de cadernetas, atendimento a pais ou responsáveis e formações
continuadas. Na escola o professor ainda enfrenta uma estressante jornada de
trabalho, o desinteresse de muitos alunos, a ausência da família em acompanhar
as atividades pedagógicas do estudante, a burocracia estatal e o embate ideológico
com segmentos sociais fora da escola, mas que querem valer sua influência
dentro dela. O sonho das crianças é lindo e, sinceramente, não gostaria de vê-lo
destruído. Mas, elas precisam ser conscientes de que a vida de quem opta pelo
magistério não é nada fácil. Posteriormente, publicarei uma reportagem sobre as
dificuldades enfrentadas pelos professores e a desmotivação que atinge a
categoria.
A escravidão no mundo contemporâneo
Se você pensa que a
escravidão acabou está muito enganado. Existem neste momento milhares de
pessoas trabalhando em condições análogas à escravidão. As reportagens que se
seguem foram extraídas de fontes diferentes, mas todas elas denunciam com veemência
uma atitude condenada - pelo menos oficialmente - pela maioria dos povos no
planeta. O editorial foi publicado em 2013 na Folha de Pernambuco. A primeira
reportagem foi publicada na revista Aventuras na História (Dezembro, 2013) e a
segunda foi publicada na revista Dossiê Superinteressante Crime Organizado
(Janeiro, 2014). Em junho de 2014, inclui mais uma reportagem, desta vez publicada no Diário de Pernambuco (Março, 2014). Em março de 2015, a postagem recebeu uma nova atualização.
Sociologia do ateísmo
Geralmente os países nórdicos são apontados como o casamento
perfeito entre avanços e conquistas sociais e o ateísmo. O artigo abaixo
desmonta essa tese e mostra que o ateísmo vem diminuindo em favor do crescimento
de um cristianismo fundamentalista. Entretanto, eu não sei o que o articulista
quis dizer com o uso do termo "fundamentalista". Esse termo é
utilizado com frequência de forma pejorativa, representando aqueles segmentos
da sociedade que desejam impor pela força suas ideias, valores e convicções. Mas,
quando o termo foi cunhado pelos cristãos norte-americanos designava algo
totalmente diferente: aqueles que fundamentavam suas vidas na inerrante Palavra
de Deus. Mas, vale a pena ser analisado.
Luiz Felipe Pondé
Semanas atrás, escrevi nesta coluna
("Quem Herdará a Terra?") sobre uma disciplina chamada demografia das
religiões. A tese do autor em questão, Eric Kaufmann, é que os seculares têm
muitas ideias, mas têm poucos filhos, e por isso em breve o Ocidente perderá em
muito seu perfil secular.
Mesmo aqueles seculares que adotam a teoria
da seleção natural de Darwin como visão de mundo, adotam-na apenas na teoria,
porque na prática não o fazem: seleção natural, no limite, é reprodução; quem
não reproduz desaparece. E as mulheres seculares são inférteis por conta dos
valores individualistas que carregam.
Recebi muitos e-mails (não imaginei que esse
assunto seria um blockbuster) e alguns me chamaram a atenção para um fato
interessante: os ateus (que não são a mesma coisa que os seculares, porque
posso crer numa inteligência organizadora do universo e não crer que ela seja
Jesus ou similar, e viver sem referência a qualquer código religioso) creem
firmemente que dominarão o mundo por meio da educação, das ciências e da
tecnologia. Podem estar bem errados.
O ateísmo vem muitas vezes acompanhado de
uma crença num processo histórico inexorável em direção ao ateísmo universal,
uma vez dadas "educação e cultura" para todos. Esquece, esta querida
tribo, que as pessoas, sim, fazem escolhas baseadas em modos distintos de
valorar a vida e seus sucessos, e que, sim, muitas comunidades religiosas usam
ciência e tecnologias da informação ao seu favor e com grande habilidade.
Antes de tudo, é importante reconhecer que a
sociologia do ateísmo, sim, pode nos fazer crer, em alguma medida, que há uma
relação entre alta formação cultural, boa educação universitária e
"ateísmo orgânico", aquele tipo de ateísmo a que você chega por meio
da escolha livre -e não porque algum regime totalitário (como o de Cuba) ou
pais autoritários proíbem você de crer em Deus ou similar.
Mas o tema transcende essa teoria e é por
demais importante para ser pego nas redes de "pregações" disso ou
daquilo, pelo menos para quem acredita que a sociedade secular deve ser
cuidada, mas não iludida com seus próprios fantasmas de sucesso no futuro.
Vejamos alguns dados dos pesquisadores
Norris, Inglehart, Davie, Greeley, Bondenson e Peterson. Peguemos países
estatisticamente apontados como possuidores de alta percentagem de ateus
orgânicos da Europa ocidental:
Suécia: em 1999, 85% se diziam ateus; em
2001, 69%; em 2003, 74%; em 2004, 64%. De 1999 até 2004 há uma variação para
baixo dos ateus assumidos.
Dinamarca: em 2000, 80% se diziam ateus; em
2003, 43%, e em 2004, 48%. Ainda que tenha havido um pequeno crescimento entre
2003 e 2004, a
queda entre 2000 e 2004 é evidente.
Noruega: em 2000, 72% se diziam ateus; em
2003, entre 54% e 41%; em 2004, 31%. Também queda.
Finlândia: em 2000, 60% se diziam ateus; em
2001, 41%; em 2004, 28%. Também vemos uma redução dos ateus assumidos.
Entretanto, sabemos que pesquisas nem sempre
são precisas e que seus métodos variam e, portanto, seus resultados podem não
ser tão autoevidentes.
Esses países têm visto um número crescente
de grupos cristãos fundamentalistas, mas o importante é entender que esse
crescimento se dá, diferentemente do caso dos EUA, ainda sob grande discrição.
Sem ruídos, mas com determinação.
O caso dos luteranos laestadianos
finlandeses (comunidade luterana fundamentalista na vila de Larsmö) é de chamar
a atenção.
A relação entre a fertilidade de suas
mulheres e a das finlandesas seculares é a seguinte, respectivamente: 1940,
dois bebês contra um; 1960, três bebês contra um; 1980, quatro bebês contra um.
Em 1985, a
taxa de fertilidade de cada grupo era 5,47 para as fundamentalistas e 1,45 para
as seculares.
A maioria das instâncias de razão pública
(tribunais, universidades, escolas, mídia) é, ainda, tomada por seculares. Isso
nos faz pensar que o mundo é "nossa bolha".
Veja que, no Brasil, nem o poderoso
movimento gay conseguiu derrubar o pastor Feliciano. O "lifestyle"
individualista secular é autocentrado e dado a "causas do Face", e
por isso não tem defesa contra mulheres férteis e homens determinados.
Fonte: PONDÉ, Luiz Felipe. Sociologia do ateísmo. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2014/03/1420301-sociologia-do-ateismo.shtml>.
Acesso em: 03 mar. 2013.
História recontada nos livros escolares
Fico imaginando como
será o ensino de história nos próximos anos. Que bandeiras ideológicas irão
orientar os professores em sala de aula? Como abordarão temas relevantes para a
sociedade brasileira tão multifacetada em opiniões, crenças, valores e convicções
ideológicas? E com relação ao regime militar. Será que eles abordarão as
contradições internas entre os guerrilheiros de esquerda, presentes também
entre os militares? Será que reduzirão o período a uma abordagem simplista e
maniqueísta apresentando aos seus alunos grupos caricatos e polarizados entre
herois e bandidos? Será que quando falarem da "Comissão da Verdade",
mostrarão que dois ex-guerrilheiros foram presos após o escândalo do Mensalão?
Bom, são questões que os mais jovens ainda verão no futuro. E a reportagem
coloco para todos discutirem.
sábado, 1 de março de 2014
Quando o palco vira um altar
O novo nascimento é uma das mais importantes doutrinas bíblicas
pregada na maioria das igrejas evangélicas. Digo maioria, porque muitas igrejas
já abandonaram essa doutrina em troca de um evangelho fácil, sem renúncia e dominado
pelas teologias da missão integral ou da prosperidade. O novo nascimento nada
mais é do que a conversão operacionalizada pela ação do Espírito Santo de Deus,
gerando um novo homem no sentido espiritual e salvífico, bem como a transformação
verificada na vida do indivíduo a partir do momento que ele recebe a Jesus
Cristo como seu único e suficiente Salvador. Logo, é impossível uma salvação
que não gere uma transformação, sendo também impossível que esta não seja
perceptível diante daqueles que nos cercam.
Temos visto nestes últimos tempos inúmeras
personalidades da música secular alegando uma conversão ao protestantismo. Entre
altos e baixos, nos surpreendem algumas declarações dessas pessoas, algum tempo
depois da alegada conversão, que fazem os demais evangélicos questionarem se
ela realmente ocorreu ou se não foi um mero momento oportunista. Outra questão
que também vem preocupando é a atitude de alguns desses cantores, que parecem
apenas cantar músicas evangélicas ou para os crentes, quando sabemos que o
verdadeiro louvor é "o fruto dos lábios que confessam o seu nome" (Hb. 13.15).
Um dia revolucionário
Pernambuco foi palco
de muitas batalhas e revoluções ao longo de sua história. Esses conflitos até
hoje despertam paixões e distintas visões ideológicas sobre qual dos lados no
conflito tinha razão, sentimentos patrióticos, visões de mundo mais próximas
das camadas populares etc. O guia abaixo é uma pequena parcela deste vasto
mundo desenrolado no Estado.
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