Como havia falado em
uma postagem anterior, fica difícil imaginar como a meta da ONU estabelecida em
2009, para até 2019 eliminar ou reduzir de forma significativa o consumo de
drogas no mundo, poderá ser cumprida se ativistas pelo mundo inteiro defendem a
liberação de certos tipos de drogas ou a totalidade de todas as drogas. Pela
reportagem pode-se perceber que há uma confusão no uso de termos como
"consumo recreativo" e "fins medicinais". Existem uma série
de produtos, plantas, extratos, seivas, líquidos que são considerados de alta
periculosidade se tomados sem acompanhamento médico, mas que são altamente
recomendáveis para tratamento da saúde humana ou para finalidades industriais,
como cosméticos, inseticidas, limpeza etc. Quem recusaria o uso da maconha
através de um rigoroso acompanhamento médico, cuja finalidade seria a de salvar
vidas humanas? Além do mais, os especialistas consultados foram evasivos com
relação à liberação. Optaram por se restringir ao debate público ou ao uso da
maconha com fins medicinais.
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