Se existe algo que os
evangélicos cristãos acreditam e defendem ardorosamente em seus debates públicos
é o princípio da vida humana, cuja origem se encontra em um Criador vivo e
atuante no planeta Terra. Entre outras razões, esse se torna um dos principais
estímulos que levam dezenas de evangélicos e igrejas a manterem centros de
recuperação para viciados em drogas e a agirem intensamente na sociedade
promovendo a cultura de que o uso de drogas sem acompanhamento médico não é a
solução. A reportagem que se segue causa estranheza não pelo tratamento
oferecido pelo Estado para dependentes de substâncias químicas, mas pela
declaração da médica uruguaia Raquel Peruybe, ao afirmar que "as pessoas
que trabalham para a proibição, mesmo com boas intenções, estão trabalhando
pelo narcotráfico, porque até agora ele é o único privilegiado". Difícil
acreditar que uma especialista tenha dito isto, sobretudo quando se sabe que no
Uruguai, na época em que a lei sobre a liberação da maconha estava sendo
discutida, mais de 60% da população era contra a aprovação da medida. Mas, o
que podemos esperar para os próximos anos se até mesmo um bilionário como George
Soros, já doou mais de 1 milhão para campanhas em favor da liberação da
maconha?
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