Em mais um artigo, segue-se uma nova abordagem sobre o caso Rachel
Sheherazade. Dest vez por Michael Caceres, colunista do portal GospelPrime.
Por Michael Caceres
O PSOL saiu – com sua moral
de cueca – em defesa do bandido espancado, amarado ao poste, pelado, nu e com a
mão no bolso. Faz-me rir! Basta lembrar que o partido está por trás do
terrorismo moderno chamado Black Blocs. As esquerdas, com as suas ditaduras de
opinião, acham convincente defender bandidos e ignorar a sociedade.
No caso da jornalista Rachel Sheherazade o problema não é a dita
“apologia ao crime”, mas a critica ao bandido. É papel dos esquerdistas
lidar com os fatos através da distorção. Falo caros leitores, da polêmica
criada pelo PSOL em torno da opinião de Sheherazade no SBT Brasil de terça (4).
Ao fazer um comentário a favor dos cidadãos que detiveram um
assaltante, o agrediram e o deixaram nu e preso com uma trava de bicicleta a um
poste, Sheherazade provocou a ira dos intelectuais de esquerda e defensores dos
Direitos Humanos.
Antes que prossiga: os leitores — católicos, evangélicos, agnósticos,
ateus etc. — conhecem a minha opinião: Sou a favor da justiça, contra a violência,
mas sempre favorável à punição de bandido. E ponto! Pode parecer tautológico,
mas bandido bom é bandido preso – ou punido, leia-se como achar melhor.
Para começo de conversa, é importante ressaltar que pegar Sheherazade
como ícone da “direita” é conveniente às ideologias de esquerda. Afinal, por
mais que os cidadãos – os sem máscaras – sejam pressionados pelos fatos
distorcidos apresentados pelos ditos intelectuais progressistas, o bom senso da
maioria é contra a inversão de valores morais que a esquerda promove.
O PSOL fez um bafafá, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Ivan
Valente, com muita coragem – se me permitem o trocadilho – ameaçou procurar o
Ministério Público e declarou: “Defendo total liberdade de
imprensa, mas não a liberdade para mandar torturar, matar, assassinar e fazer
justiça com as próprias mãos. Ser anticonstitucional, ilegal e aplaudida, para
quê? Atrás do Ibope?”.
Muito bem! As sugestões de Valente não foram citadas por Sheherazade,
tudo o que ela disse foi que era “compreensível” a atitude dos cidadãos que
prenderam o bandido ao poste. A fala da jornalista foi: “Num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos
vingadores é até compreensível”, disse. “O Estado é omisso, a polícia
desmoralizada, a Justiça é falha… O que resta ao cidadão de bem, que ainda por
cima foi desarmado? Se defender, é claro”.
Ela ainda completou: “O
contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma
sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.
Mas valente fala aquilo que seu partido está familiarizado. O partido
tem entre os seus fundadores o italiano Achile Lollo. Jogou gasolina por baixo
da porta da casa de um adversário político e meteu fogo. No imóvel, estavam um
gari, sua mulher e seis filhos. Dois morreram queimados: Stefano, de 8 anos, e
Virgilio, de 22. Entenderam? Faz parte do jogo político do PSOL “torturar,
matar, assassinar e fazer justiça com as próprias mãos”.
A jornalista cristã já havia sido alvo do terrorismo dos intelectuais
de esquerda em outra ocasião. No ano passado, mais precisamente em 26 de
dezembro, no Facebook do filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. foi postada a seguinte
mensagem: “Meus votos para 2014: que
Rachel Sherazedo seja estuprada”. Logo
em seguida: “Votos para 2014: que a Rachel
Sherazedo abrace bem forte, após ser estuprada, um tamanduá”. Hum?
Se os socialistas do PSOL saíram em defesa da jornalista? Evidente que não.
Para um socialista do PSOL a suposta luta contra o preconceito, é
apenas uma nuvem de fumaça para esconder o totalitarismo, a ditadura de opinião
e as campanhas sorrateiras para inversão de valores morais. Um exemplo desta
falsa luta pela liberdade de expressão e pelos direitos sociais está nas manifestações
nas ruas. Em São Paulo ,
por exemplo, o serviço secreto da PM descobriu que militantes do partido
estariam recrutando punks para o quebra-quebra durante as manifestações contra
o aumento das tarifas no transporte.
O que quer essa gente? Repito: a inversão de valores e o totalitarismo
por meio da violência e do terrorismo intelectual. Ou: faz parte da esquerda a
imposição de uma luta de classes. Vamos pensar um pouquinho. A guerra de
valores na sociedade entre “conservadores” e “progressistas” – estou do lado
conservador, antes que me perguntem – tem sempre os partidos de esquerda
envolvidos.
Não por acaso, o PSOL tem entre seus militantes Jean Wyllys, ex-bbb,
deputado federal e ativista gay. Wyllys é do tipo que veste a camisa do
partido. Eis aí. Por isso, busca distorcer fatos, impor o que chama de
“direitos” e apresentando sempre uma opinião recheada de preconceito de classes
faz da bandeira seu ideal. Tratarei sobre Wyllys no próximo artigo.
Comento:
A fala de Sheherazade é fácil de interpretar, não tem nada de apologia
ao crime, mais um desabafo sobre o terror da impunidade e da injustiça que se
instaura no Brasil. Vamos por parte.
“Num país que sofre de
violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível”.
O que é “compreensível” é a busca por justiça, a atitude dos cidadãos
em tentar resolver o problema que as autoridades não conseguem resolver.
Sheherazade não disse que o justificável é “mandar torturar, matar, assassinar
e fazer justiça com as próprias mãos”, mas a atitude de reação contra a
violência, por isso ela começa falando sobre a situação do país: “País que sofre de violência
endêmica”. E prossegue: “O Estado é omisso, a polícia
desmoralizada, a Justiça é falha…”.
A imagem do Brasil e a cara que a imprensa progressista pintou para os
cidadãos reflete a sensação de omissão, desmoralização e injustiça. Um Estado
omisso, uma polícia desmoralizada e mal paga, com uma Justiça falha, que segue
um Código Penal ultrapassado.
“O que resta ao cidadão de bem,
que ainda por cima foi desarmado?”. Qualquer criança responde a esta pergunta. O cidadão de bem não vai
sair para as ruas usando máscaras e quebrando a cidade. O cidadão de bem não
vai colocar fogo na casa do prefeito ou dos representantes do Estado. O cidadão
de bem vai buscar: “Se
defender, é claro”. Uma pergunta: O que o cidadão de bem faz para
proteger sua família?
Ela ainda completou: “O
contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma
sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite”.
Encerro:
Em nenhum momento a jornalista disse que era justificável torturar,
matar, pelar – se me permitem a piada – ou qualquer tipo de ação extrema. O que
ela diz ser justificável é a busca por justiça diante de um Estado injusto. Mas
os palermas não conseguem entender este tipo de fala, não conseguem se
posicionar ao lado do cidadão de bem, por isso as críticas, por isso as
mentiras, por isso a ira.
É mais justificável tratar o cidadão a paus e pedras – usando máscaras,
é claro – do que o bandido como ele merece ser tratado.
Fonte: CACERES, Michael. Rachel Sheherazade, um bandido pelado e a moral
de cueca do PSOL. Disponível em: <http://artigos.gospelprime.com.br/rachel-sheherazade-psol-esquerda-progressista-bandido-pelado/>.
Acesso em: 19 fev. 2013.
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