sábado, 11 de fevereiro de 2012

O CFP ameaça cassar registro de psicóloga pelo fato desta ser cristã

Preconceito, estereótipo e discriminação são palavras constantemente utilizadas pelo governo, instituições públicas e privadas, ONGs e pela mídia de forma geral. Existe um consenso de que uma genuína democracia não pode coexistir sem uma cultura do mérito e da competência pessoal em todas as atividades humanas. O Brasil, após a Constituição de 1988 consolidou a democracia como ideal a ser buscado pela União, Estados e Municípios e, em diversos dispositivos assegurou a liberdade de opinião, crença, religião, filosofia e imprensa. Paralelamente a essas garantias constitucionais, tentou-se construir uma sociedade que estimulasse os valores da ética, transparência e livre iniciativa. Entretanto, tudo isso vem sendo ameaçado por grupos e segmentos sociais para os quais a cultura do mérito não passa de um valor da "sociedade burguesa". Para esses segmentos, opiniões e crenças só podem ser externadas socialmente se elas se encaixarem dentro do suposto 'Estado Inclusivo' pregado pelos militantes esquerdistas. Dentro desse tipo de estado, a democracia continua a existir formalmente, mas deixa de possuir um de seus pilares mais importantes: o confronto. Sim, o confronto de ideias, crenças, religiões, opiniões, modos e filosofias de vida. A atitude abaixo, não é apenas questionável pela natureza discriminatória em si mesma, mas, sobretudo, porque é incompreensível que dentro um Estado Inclusivista, que deseja abarcar os discursos dos segmentos sociais, um deles seja colocado de fora. Tudo isso deixa muito bem claro para os evangélicos do Brasil, que a sociedade só está interessada em nossas convicções na medida em que elas se encaixam no discurso dos setores ditos inclusivistas. Por último, a decisão abaixo não é científica, muito menos técnica. Já faz um bom tempo que o Conselho Federal de Psicologia emite decisões políticas, sobretudo quando se trata de sexualidade, comportamentos, educação doméstica e crenças. Exigir uma retratação da religiosidade de um ser humano é um dos maiores atentados contra um regime democrático.

PSICÓLOGA É PERSEGUIDA PELO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA PELO FATO DE SER CRISTÃ E AFIRMAR ISSO NO TWITTER

O Conselho Federal de Psicologia acatou denúncia contra a psicóloga cristã Marisa Lobo por professar a fé cristã e divulgar isso nas redes sociais, assim como em palestras em que participa. Segundo informações publicadas pela própria Marisa Lobo em seu Twitter, o Conselho Federal de Psicologia ameaçou cassar seu registro de profissional caso não negue sua fé em Cristo em até 15 dias. Para evitar a cassação, Marisa Lobo também deveria retirar de seus perfis nas mídias sociais toda e qualquer menção à sua fé, ou parar de exercer a profissão.
Marisa Lobo publicou que nunca teve uma reclamação formalizada no Conselho por parte de pacientes dela, e que esse processo contra ela tratava-se de perseguição religiosa. Diversos seguidores da psicóloga em seu perfil, @psicologiacrista manifestaram apoio, com frases de incentivo e indignação pelo ocorrido. Muitos também questionaram se o direito à liberdade de expressão, crença e culto, previstos na Constituição Federal, não se aplicam ao estatuto do Conselho Federal de Psicologia.



Alguns perfis contrários à postura da psicóloga apoiaram a decisão do Conselho Federal de Psicologia, e todas as mensagens contrárias foram retransmitidas por Marisa Lobo aos seus seguidores, e em resposta, afirmou que “tem uns ateus no meu TT, achando que estou morrendo de medo, por poder ser cassada. Nem sabem que é privilégio ser perseguido por Cristo”.
Marisa afirmou que não negará sua fé cristã para evitar a cassação de seu registro no Conselho, e afirmou que sua crença faz parte de sua identidade: “Eu assinei no conselho e declaro, não nego minha fé. Eles me deram 15 dias para tirar tudo que me ligue a minha fé das minhas redes sociais”. Segundo Marisa, ela tem reunião agendada com o senador Magno Malta na próxima semana para discutir ações a serem tomadas contra a medida do Conselho.

Fonte: Gospel Mais