sexta-feira, 6 de junho de 2014

Debate para liberar a maconha

     Como havia falado em uma postagem anterior, fica difícil imaginar como a meta da ONU estabelecida em 2009, para até 2019 eliminar ou reduzir de forma significativa o consumo de drogas no mundo, poderá ser cumprida se ativistas pelo mundo inteiro defendem a liberação de certos tipos de drogas ou a totalidade de todas as drogas. Pela reportagem pode-se perceber que há uma confusão no uso de termos como "consumo recreativo" e "fins medicinais". Existem uma série de produtos, plantas, extratos, seivas, líquidos que são considerados de alta periculosidade se tomados sem acompanhamento médico, mas que são altamente recomendáveis para tratamento da saúde humana ou para finalidades industriais, como cosméticos, inseticidas, limpeza etc. Quem recusaria o uso da maconha através de um rigoroso acompanhamento médico, cuja finalidade seria a de salvar vidas humanas? Além do mais, os especialistas consultados foram evasivos com relação à liberação. Optaram por se restringir ao debate público ou ao uso da maconha com fins medicinais.

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